terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

➤RAPIDINHAS



Doria promete acabar com a cracolândia neste semestre
O prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) prometeu nesta terça-feira, 7, acabar com a cracolândia da região da Luz, no centro da capital, ainda este semestre. Com a implementação do programa Redenção até junho, o tucano disse que os dependentes químicos não ficarão mais na rua.
Segundo Doria, a remoção será feita de forma "humanitária" e terá também um caráter contínuo, para evitar o retorno dos usuários de droga às ruas. 
"Não vão ficar na rua. Eles receberão o tratamento clínico necessário e o atendimento social que devem ter", afirmou, após uma reunião de duas horas e meia na Secretaria da Segurança Pública. 
Para o tucano, a presença de dependentes químicos nas ruas do centro é "uma imagem ruim para as pessoas, para a cidade e para o Brasil".
"Esta imagem, nós esperamos que dentro em breve seja algo do passado. E que as pessoas que ali estão, como psicodependentes, possam ter o seu atendimento clínico, o resgate da própria vida, uma oportunidade ao emprego e, com isso, a chance de cidadania que hoje não têm, infelizmente", disse, complementando que os criminosos da cracolândia "terão a força da lei" e serão presos.

Promotoria investiga obra bilionária de Aécio
A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público do Ministério Público de Minas Gerais investiga suspeitas de fraude à licitação nas obras da Cidade Administrativa de Minas Gerais, a mais cara da gestão Aécio Neves (PSDB/2003-2010) no governo do Estado. O inquérito civil público foi aberto em setembro do ano passado após vir à tona que o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro citaria em delação premiada na Operação Lava Jato o pagamento de propina de 3% do valor do empreendimento – que ficou em R$ 1,2 bilhão – a um dos principais auxiliares do tucano, o empresário Oswaldo Borges da Costa Filho.
A investigação é a primeira aberta desde que começou a ser divulgado pela imprensa que delatores da Lava Jato citaram irregularidades na obra.
A portaria de abertura do inquérito aponta para ‘supostas irregularidades referentes às obras da Cidade Administrativa de Minas Gerais, consistentes no pagamento de vantagem indevida pela empresa OAS, uma das participantes de um dos consórcios responsáveis pelo empreendimento, a Oswaldo Borges da Costa Filho, então presidente da Codemig, órgão estatal que realizou o correspondente procedimento licitatório’.

Pezão não paga, e exames essenciais são suspensos no Rio
Sem dinheiro nos cofres, o estado do Rio assiste ao colapso progressivo nos serviços públicos. Nesta terça (7), o consórcio Rio Imagem, responsável pela realização de exames essenciais na rede de saúde pública, anunciou que vai paralisar os serviços por falta de pagamento.
O Rio Imagem atua no Centro Estadual de Diagnóstico por Imagem (CEDI), uma parceria público-privada. O empreendimento foi anunciado com pompa ao ser inaugurado pelo ex-governador Sérgio Cabral, em 2011.
Segundo o consórcio, o contrato com o governo de Pezão se encerrou em novembro. Desde então, espera por um acordo e opera sem receber qualquer pagamento há 87 dias.
O Rio Imagem diz que vai retomar os serviços assim que a dívida seja regularizada.
A Secretaria de Estado de Saúde informa que o Centro de Diagnóstico por Imagem Rio Imagem passou por uma auditoria, tendo em vista que a empresa que atua na gestão da unidade não está prestando o serviço conforme pactuado – deixando de realizar ou entregar resultados de exames, por exemplo, que vêm sendo motivos de reclamações frequentes dos pacientes. A auditoria está sendo concluída e a SES tomará as providências cabíveis para que os serviços sejam retomados de forma adequada e com qualidade para a população. 

Brasil e Argentina buscarão laços mais próximos com México
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, pediu nesta terça-feira em Brasília que o Mercosul se aproxime da Aliança do Pacífico, e em particular do México, um país sobre o qual afirmou que “começa a olhar para o sul com mais decisão”.
Em discurso junto ao presidente brasileiro, Michel Temer, e em uma aparente alusão ao protecionismo impulsionado pelo governo do americano Donald Trump, Macri disse que “frente a tantas dúvidas no mundo hoje”, o Mercosul e toda América Latina devem buscar novos horizontes comerciais.
“Que 2017 seja um ano de inflexão positiva para esta aliança estratégica” entre Brasil e Argentina, declarou Macri, que convidou Temer a “serem aliados e encarar juntos esta agenda”, que passa pelo “fortalecimento interno do Mercosul e suas relações com o mundo”.
Em particular, além do acordo que já é negociado com a União Europeia (UE), Macri propôs que o Mercosul, cuja presidência semestral é exercida agora pela Argentina, se aproxime com mais decisão da Aliança do Pacífico, que é integrada por Chile, Peru, Colômbia e México.
O argentino se referiu em particular ao México, dizendo que “nesta nova situação, começa a olhar para o sul com mais decisão”, em outra clara alusão às políticas promovidas por Trump.
Macri inclusive comentou que havia conversado com o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, a quem disse que deseja que haja “um acordo razoável entre México e Estados Unidos nesta nova etapa”, mas a quem convidou também a se aproximar do Mercosul.

Com militares, parte do comércio volta a funcionar em Vitória
Integrantes da Força Nacional de Segurança começaram a chegar à Grande Vitória no fim da madrugada desta terça-feira, 7, horas depois de soldados do Exército irem às ruas para fazer patrulhamento ostensivo.
A presença dos militares devolveu um pouco da confiança dos moradores, que nesta manhã voltaram a circular pelas ruas da capital do Espírito Santo.
A movimentação de pessoas nas ruas é maior do que aquela vista no fim da tarde de segunda-feira, 6. Algumas estabelecimentos voltaram a abrir as portas.
Em crise na segurança, o Espírito Santo recebeu o socorro das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança ao Estado por causa da paralisação da Polícia Militar, que vem desde o fim de semana.
O movimento já foi considerado ilegal pela Justiça, que determinou aplicação de multa diária de R$ 100 mil por descumprimento.
A categoria reivindica reajuste salarial e denuncia falta de pagamento de auxílio-alimentação, adicional noturno e por periculosidade, além de más condições da frota de veículos empregada no patrulhamento.
Familiares de PMs se posicionaram na frente de batalhões na Grande Vitória e em cidades do interior para impedir a saída dos PMs e de carros e protestar contra o governo – que não aceita negociar enquanto os PMs não voltarem a seus postos.

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