Corrupção, lavagem e organização criminosa
A Polícia Federal informou nesta quarta-feira, 8, que
indiciou o empresário Eike Batista e o ex-governador do Rio Sérgio Cabral pelos
crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O empresário foi
preso no dia 30 de janeiro,
ao retornar de Nova York, no
âmbito da Operação Eficiência.
Cabral já havia sido
indiciado em dezembro em inquérito da Operação Calicute. Ambos
estão presos no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do
Rio.
Outras dez pessoas também foram indiciadas, entre elas o
irmão do ex-governador, Maurício Cabral, por lavagem de dinheiro e envolvimento
em organização criminosa, e a ex-mulher, Susana Neves Cabral, apenas por
lavagem de dinheiro.
Segundo as investigações, Eike pagou propina de US$ 16,5 milhões para o ex-governador Sérgio
Cabral (PMDB) para ter benefícios em seus negócios.
O empresário presta
depoimento na Superintendência da PF no Rio na manhã desta
quarta-feira. O advogado do ex-bilionário, Fernando Martins, informou que a
orientação dada ao cliente é de que permaneça calado. O objetivo é falar
somente em juízo.
Agência Estado
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