PF livra Mantega e
ex-presidente do ‘tribunal de Receita’ em inquérito da Zelotes
A Polícia Federal indiciou sete pessoas, mas livrou o
ex-ministro da Fazenda Guido Mantenga e o ex-presidente do Conselho
Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) – o ‘tribunal da Receita’ – Otacílio
Cartaxo em um dos inquéritos da Operação Zelotes. Os indiciamentos foram
propostos pela delegada federal Rafaella Vieira Linhas Parca no inquérito sobre
supostos ilícitos envolvendo um processo do Grupo Cimento Penha. Victor Sandri,
amigo de Mantega e proprietário do Cimento Penha, foi indiciado por lavagem de
dinheiro e corrupção ativa.
O inquérito havia sido instaurado, em 2015 para apurar
supostas negociações ilícitas envolvendo o Cimento Penha, advogados e integrantes
do Carf para modificar decisões desfavoráveis ao Grupo. O Carf é uma espécie de
tribunal que avalia questionamentos de contribuintes a débitos aplicados pela
Receita Federal.
Procuradoria vai
abrir novo inquérito para investigar Aécio
Após a homologação da superdelação da Odebrecht – 77
executivos, ex-executivos e funcionários da empreiteira -, a Procuradoria-Geral
da República vai abrir novo inquérito para investigar o senador Aécio Neves
(PSDB).
A informação foi revelada com exclusividade pelo site Buzzfeed.
O tucano vai ser investigado por suspeita de recebimento
de valores supostamente desviados das obras da Cidade Administrativa na gestão
de Aécio no governo de Minas (2003/2010). O empreendimento foi orçado em R$ 500
milhões, mas teria alcançado a cifra aproximada de R$ 2 bilhões.
Segundo informa o Buzzfeed, a Procuradoria-Geral da
República vai pedir ao Supremo Tribunal Federal autorização para abrir o
inquérito. Na condição de senador, Aécio tem foro privilegiado perante a Corte
máxima.
O tucano teria recebido dinheiro de empreiteiras
contratadas para a construção da Cidade Administrativa, entre elas a Odebrecht,
OAS e Andrade Gutierrez, todas citadas no esquema de cartelização e propinas
instalado na Petrobrás entre 2004 a 2014 e desmascarado pela Operação Lava
Jato.
Bancada do PMDB
define que Eunício disputará a presidência do Senado
Em uma reunião nesta terça-feira (31) na residência
oficial do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a maioria dos
parlamentares do PMDB definiu que Eunício Oliveira (PMDB-CE) será o candidato
da sigla na eleição para a presidência da Casa. Nesta quarta-feira (1º), os
senadores vão escolher quem será o presidente do Senado pelos próximos dois
anos.
Dos 19 senadores que integram a bancada peemedebista,
apenas Roberto Requião (PR), Waldemir Moka (MS) e Simone Tebet (MS) não
participaram do encontro.
Na reunião, os parlamentares da bancada também escolheram
Renan como novo líder da legenda no Senado.
Outras funções-chave que deverão ser ocupadas pelo PMDB
ainda não foram definidas. É o caso da presidência da Comissão de Constituição
e Justiça (CCJ), que é disputada por Marta Suplicy (SP), Edison Lobão (MA) e
Raimundo Lira (PB).
Polícia dos EUA acha
cocaína em bico de Boeing vindo da Colômbia
Um técnico de manutenção encontrou 14 quilos de cocaína
no bico de um avião da American Airlines que havia viajado da Colômbia para
Miami. As informações são da polícia do Estado americano de Oklahoma na última
segunda-feira.
Sete tijolos da droga, cujo valor chega a pelo menos
200.000 dólares (625.000 reais), foram descobertos na noite de domingo na base
de manutenção da empresa em Tulsa, no Estado de Oklahoma, disse o escritório do
xerife do condado local em uma postagem no Facebook. “Um técnico foi verificar
a parte de eletrônicos… e parte do isolamento parecia nova. Ele a retirou e viu
um dos tijolos”, disse o xerife.
O avião, um Boeing 757, partiu de Bogotá e pousou em
Miami. A aeronave foi enviado a Tulsa para exames de manutenção porque a base
de Miami estava muito movimentada, segundo a polícia. A Agência de Repressão às
Drogas dos Estados Unidos está investigando o incidente, segundo o xerife.
Supremo venezuelano
confirma Maduro em pleno exercício do cargo
O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), instância
máxima da Justiça do país, invalidou a declaração de "abandono do
cargo" sobre o presidente Nicolás Maduro aprovada pela maioria opositora
da Assembleia Nacional há três semanas. Maduro "se encontra no exercício contínuo,
permanente, pleno e absoluto de suas funções no âmbito nacional e
internacional", afirmou o TSJ em uma nota à imprensa.
A Assembleia Nacional determinou que o presidente
abandonou o cargo por descumprir suas funções constitucionais, provocando uma
"crise sem precedentes na Venezuela". Em decisão anterior, o TSJ já
havia dito que o Legislativo não tinha "competência para destituir" o
presidente.
"A Assembleia se encontra em 'anomia' constitucional
que degenera no caos que se procurou para si mesma, em seu afã de inquirir a
instabilidade para o Estado, seu governo e seu povo soberano", acrescentou
o TSJ.
O Supremo indicou ainda que o "suposto
abandono" aprovado pelo Legislativo é inconstitucional, porque "não
se deram as circunstâncias fáticas e os elementos que geram o fato objetivo de
abandono do cargo"
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