Médicos pedem R$ 2 mil de aumento
Darcy Pinto Filho (E) e Marlonei dos Santos (D). Foto: PIONEIRO/Reprodução |
Representantes do Sindicato dos Médicos e da Prefeitura
de Caxias do Sul,
na Serra gaúcha, realizaram uma reunião na terça-feira (17) para discutir a
implantação do ponto biométrico no município. A mudança atinge os todos os
médicos que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que serão obrigados a
bater ponto no cumprimento da jornada de 20 horas. A categoria no entanto, quer
aumento de R$ 2 mil para passar a bater o ponto.
Conforme o sindicato, os médicos do SUS, que atuam nas
unidades básicas de saúde (UBSs) e no Centro Especializado de Saúde (CES),
podem trocar o cumprimento das 20h por cotas de atendimento de pacientes. A
cota funciona com base em quatro consultas por hora, somada a mais dois
atendimentos ao dia. Esse acordo, feito na admistração anterior e garantiu esse
benefício a que cerca de 170 dos 380 médicos que atendem pelo SUS no município,
de acordo com o presidente do sindicato, Marlonei dos Santos.
O secretário da Saúde de Caxias do Sul, Darcy Ribeiro
Pinto Filho, afirma que a implantação do ponto biométrico será concretizada, e
que a definição será apresentada diretamente aos médicos, na próxima
segunda-feira (23), com a exigência que estejam disponíveis no horário para o
qual foram contratados.
"O que nós vamos discutir com os colegas é que,
nesse plano, nós necessitamos que os médicos estejam disponíveis no horário
para o qual foram contratados", avisou Darcy Filho.
Em resposta, o presidente do Sindicato dos Médicos
informou que a categoria aceita o cumprimento da carga horária. Mas, para isso,
pede aumento do salário, que é de R$ 3,5 mil, para R$ 5,5 mil. O valor é
referente à jornada de 20 horas.
"A gente não é contra o ponto biométrico, só é
contra fazê-lo sem essas bases salariais", afirmou Marlonei dos Santos.
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