Mudança de local do
Enem custará R$ 12 milhões
A mudança de data de realização do Exame Nacional do
Ensino Médio para 191 mil estudantes anunciada pelo Ministério da Educação custará
R$ 12 milhões aos cofres públicos. O valor foi anunciado na manhã desta
quinta-feira, 3, pelo ministro Mendonça Filho. Os alunos terão a prova adiada
para os dias 3 e 4 de dezembro. O custo de aplicação do exame anunciado
em setembro pelo MEC é de R$ 788 milhões, o mais alto dos últimos cinco anos.
Do ano passado para cá, o valor médio por candidato inscrito aumentou 44%,
passando de R$ 63 para R$ 91. O motivo da transferência é a ocupação de escolas
em todo o País, que afeta 304 locais de prova. Inscritos afetados pela mudança
serão avisados por SMS, e-mail e na Página do Participante, no site do Enem,
que estão dispensados do exame neste fim de semana. A data de divulgação dos
novos locais deve ser na sexta. Mendonça Filho criticou as ocupações e
disse que houve uma "politização" do Enem. "Todos têm direito à
opinião, mas a escola é um espaço público. Acho que você não pode impedir seu
colega de ter acesso à educação".
Hillary volta a
aumentar vantagem contra Trump, indicam pesquisas
A democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump
trocaram ataques sobre o caráter um do outro a menos de uma semana da eleição
presidencial dos EUA, enquanto a mais recente pesquisa Reuters/Ipsos
mostrou a vantagem da candidata com um leve aumento, voltando à margem que
tinha na semana passada. Muitas pesquisas nacionais têm mostrado a vantagem de
Hillary encolhendo desde o ressurgimento, na sexta-feira, da polêmica sobre seu
uso de um e-mail particular para tratar assuntos de trabalho quando era
secretária de Estado. No entanto, a mais recente pesquisa Reuters/Ipsos,
divulgada na quarta-feira, indicou que a dianteira da ex-primeira-dama sobre
Trump está voltando a 6 pontos porcentuais, a mesma que ela tinha antes do
anúncio do FBI sobre as investigações sobre seu uso de um servidor particular
de e-mails.
Forças iraquianas
entram pela primeira vez em Mossul
As forças iraquianas entraram nesta quinta-feira (3) pela
primeira vez em Mossul, no Iraque, em mais de dois anos, disse o
Ministério da Defesa iraquiano sobre a operação que tenta libertar a cidade do
controle do grupo extremista Estado Islâmico. O porta-voz do Ministério da
Defesa do Iraque, brigadeiro-general
Tahsin Ibrahim, disse, em entrevista à rede de TV CNN, que unidades da 9ª
Divisão de Blindados entraram na cidade. As tropas realizaram a operação
através do bairro de Al Intisar, no leste. Esse é, até agora, o avanço mais
significativo na ofensiva das tropas iraquianas, lançada há mais de duas
semanas, para libertar Mossul. O Estado Islâmico assumiu o controle da cidade
iraquiana em junho de 2014.
Acordo da Odebrecht
deve ser assinado na semana que vem
O acordo de delação premiada da empreiteira Odebrecht
deve ser assinado até o final da semana que vem, segundo a previsão de
envolvidos com a negociação. Somente
após a assinatura, o acerto é considerado oficialmente fechado, mesmo que os
últimos detalhes tenham sido tratados há um mês. A data da assinatura já mudou
uma vez e pode ser alterada novamente se surgir algum desentendimento até o
momento final. A complexidade do acordo da empreiteira levou meses de
discussões e envolve o acerto da pessoa jurídica, ou seja, do próprio Grupo Odebrecht,
guarda-chuva da delação de 80 executivos, entre superintendentes, diretores e
gerentes de empresa. Um dos
momentos mais sensíveis da negociação foi o acerto da multa bilionária que será
paga pela empreiteira, um recorde no Brasil. O pedido de desculpas público da
empresa também fará parte do acerto.
Moro libera Paulo
Roberto Costa de usar tornozeleira eletrônica
O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos
da Lava Jato em primeira instância, liberou o ex-diretor de abastecimento da
Petrobras Paulo Roberto Costa do uso da tornozeleira eletrônica. Costa está em
regime aberto desde 1º de outubro. Segundo o advogado João Mastieri, o
ex-diretor da Petrobras vai tirar a tornozeleira provavelmente nesta semana. Um
dos primeiros delatores da Operação Lava Jato, Costa terá a obrigação de
prestar quatro horas de serviços comunitários por semana por mais três anos
–até novembro de 2019. Os procuradores defendiam que o ex-diretor da
Petrobras continuasse com a obrigação de voltar para casa às 20 horas, mas o
juiz recusou o pedido.
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