quinta-feira, 15 de setembro de 2016

RAPIDINHAS


Denunciado, Lula se faz de vítima. E nada explica sobre acusações
Apontado pelo Ministério Público Federal como chefe do mega esquema de corrupção desvendado pela Operação Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou nesta quinta-feira cercado de aliados: e, ainda que tenha falado por mais de uma hora, não emitiu uma explicação para as graves denúncias que pesam contra ele. Lula abriu o pronunciamento dizendo que não falava como político, mas como cidadão indignado. Mentiu. Sua fala foi apenas política: sobraram ataques ao MP e à imprensa. O petista também reforçou a intenção de se lançar candidato em 2018: “A história mal começou. Alguns pensam que terminou. E ainda vou viver muito. Por isso estou me preparando”. Ao longo do discurso, Lula falou aos seus: ressaltou os feitos do PT, chamou de ‘seus’ os alunos do Prouni e reforçou o discurso que compara o impeachment de Dilma Rousseff a um golpe. “Tenho profundo orgulho de ter criado o mais importante partido de esquerda da América Latina”, afirmou, já na abertura da fala. Ao final, conclamou os petistas a usar vermelho, cor símbolo da legenda.


Operação Acrônimo: PF descobre pagamento da Odebrecht a ex-assessor ligado ao BNDES
A Polícia Federal descobriu um pagamento de US$ 7,6 milhões da empreiteira Odebrecht para um ex-assessor ligado ao BNDES entre 2010 e 2013, período em que a construtora arrecadou financiamentos bilionários do banco. Essa operação é uma das frentes de investigação da 8ª fase da Operação Acrônimo, realizada nesta quinta-feira (15). Um dos investigados é Álvaro Luiz Vereda. Sua empresa de consultoria, a DM Desenvolvimento de Negócios Internacionais, fez contrato com a Odebrecht no valor de US$ 7,6 milhões, em julho de 2010. Detalhe: a empresa tinha sido criada meses antes e Vereda não estava nem havia dois meses no comando da consultoria. A PF suspeita que esses pagamentos sejam propina. Vereda já foi assessor da presidência do BNDES em 2005, assessor especial do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega em 2006 e secretário adjunto na Secretaria de Assuntos Internacionais da Fazenda até 2010.


Hillary e Trump estão empatados em pesquisa do ‘NYT’
A candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, e seu rival, o republicano Donald Trump, estão empatados em intenções de voto, aponta uma pesquisa publicada nesta quinta-feira pelo The New York Times e CBS News. Se forem acrescentados à disputa os principais partidos minoritários, o Partido Libertário (Gary Johnson) e o Partido Verde (Jill Stein), Hillary e Trump obtém 42% de apoios cada um. Caso os eleitores sejam questionados só sobre a disputa entre Hillary e Trump, o apoio é de 46% para a primeira e 44% para o segundo, dentro de uma margem de erro de 3%.


Vereador é suspeito de exigir parte de salário de assessores
O vereador de Porto Alegre Mário Manfro (PTB) é alvo de uma investigação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) por ser suspeito de exigir parte de salários de assessores. O MP, com apoio do Batalhão de Operações Especiais (BOE) da Brigada Militar (BM), cumpre na manhã desta quinta-feira mandados de busca e apreensão no gabinete, na casa e no consultório de Manfro, que é dentista. De acordo com o promotor do patrimônio público Nilson Rodrigues, as investigações estão na fase inicial. A cobrança, segundo Rodrigues, foi apelidada de "caixinha" e a contribuição mínima era de R$ 300 mensais em troca de cargo na Prefeitura de Porto Alegre. Ele não quis citar outros nomes envolvidos no esquema, mas afirmou que nos próximos dias serão feitas novas revelações sobre o caso.


Maia encaminha representação contra Jean Wyllys ao Conselho de Ética

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), encaminhou para o Conselho de Ética representação contra o deputado Jean Wyllys (PSol-RJ), que responderá por ato atentatório ao decoro parlamentar. O documento tem como base seis representações apresentadas na Corregedoria, após Wyllys cuspir na direção do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) no dia da votação do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Em discurso realizado no dia da votação do impeachment, Bolsonaro enalteceu o ex-chefe de um dos órgãos de repressão da ditadura militar. "Na hora que fui votar esse canalha (Bolsonaro) decidiu me insultar na saída e tentar agarrar meu braço. Ele ou alguém que estivesse perto dele. Quando ouvi o insulto eu devolvi, cuspi na cara dele que é o que ele merece", explicou Willys, na ocasião.

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