quarta-feira, 28 de setembro de 2016

O fim da dor de cabeça

Químico britânico cria bebida alcoólica que não dá ressaca

Uma das piores coisas de exagerar na bebida alcoólica é quando a famosa ressaca aparece. Mas, você já pensou como seria maravilhoso beber e não ter aquela náusea nem a sensação que sua cabeça vai explodir no dia seguinte? Pois um um cientista britânico afirma ter  inventado um “álcool sintético” que não dá ressaca, não lesiona fígado e, até 2050, deve substituir o álcool convencional.

A nova substância, batizada de alcosynth, foi desenvolvida pelo químico britânico David Nutt, do Imperial College de Londres, na Inglaterra, e ex-consultor do governo do governo britânico para assuntos ligados a drogas. Segundo Nutt, já foram patenteados 90 compostos usando a substância, dos quais dois estão agora sendo testados para uso disseminado.

“Você poderá ter o prazer de tomar um coquetel sem danificar seu fígado e coração. Eles (os compostos) combinam muito bem com mojitos ou com um Tom Collins”, explicou Nutt em entrevista à rede britânica BBC, referindo-se aos drinques tradicionalmente feitos com rum e gim.

Segundo o pesquisador, o alcosynth vem ainda com um “limite de segurança” que impede o usuário de ficar bêbado demais. “Acreditamos que, depois de quatro ou cinco drinques, o efeito se estabilizará e evitará que alguém se mate ou fique muito enjoado”, diz.

Defensores do alcosynth acreditam que ele poderá revolucionar a saúde pública, devido à redução dos gastos com o tratamento de males provocados pelo consumo de álcool, segundo informações da rede britânica BBC. Por outro lado, ainda será preciso esperar um bom tempo para poder pedir uma dose do álcool sem ressaca – os custos de desenvolvimento e as barreiras regulatórias são grandes.

“É uma ideia interessante e seria ótimo para que a força de trabalho não sofresse de ressaca e fosse mais eficiente, mas ainda está muito no começo para comentarmos”, disse um porta-voz do Ministério da Saúde, embora a autarquia tenha se mostrado receptiva a financiar futuros estudos.
Portal VEJA

Nenhum comentário:

Postar um comentário