segunda-feira, 18 de julho de 2016

RAPIDINHAS


Acordo propõe reduzir testemunhas e acelerar impeachment de Dilma
A defesa da presidente afastada Dilma Rousseff está disposta a um acordo com a acusação para diminuir a quantidade de testemunhas a serem ouvidas na fase final do processo de impeachment. A redução evitaria que a sessão de julgamento, prevista para começar no dia 25 de agosto, se prolongue e paralise o Senado no segundo semestre. Dilma é acusada de participação em cinco fatos que podem configurar crime de responsabilidade – as pedaladas fiscais no Banco do Brasil e a edição de quatro decretos orçamentários. Conforme o entendimento de técnicos do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Senado, o Código do Processo Penal admite que defesa e acusação arrolem, cada uma, cinco testemunhas para cada um dos fatos. O total de convocados, portanto, pode chegar a 50 – 25 para cada lado.

Réu acusado de pagar propina a Cunha diz que MPF “beira a má-fé”
O empresário português Idalécio de Castro Rodrigues de Oliveira respondeu as acusações do Ministério Público Federal. E falou grosso com os procuradores. Ele é acusado pelo MPF de pagar propina a Eduardo Cunha para ser beneficiado em um contrato de aquisição dos direitos de participação na exploração de um campo de petróleo no Benin. Ao todo, teria pago 1 500 000 dólares ao deputado. Na peça de defesa apresentada ao juiz Moro, em diversos momentos seus advogados dizem que tais afirmações causam a Idalécio “indignação sem tamanho”. Eles ainda destacam a “leviandade, a ousadia e a irresponsabilidade” do MPF ao acusá-lo de crimes que, segundo eles, o empresário não cometeu. “A acusação é fruto de deliberado desconhecimento, é leviana e beira a má- fé”, diz a defesa de Idalécio, que aparentemente não fará delação.

Caixa vai financiar compra de imóveis de até R$ 3 milhões
A Caixa Econômica Federal vai elevar o teto do valor de imóveis financiáveis pelo banco, o porcentual de financiamento para imóveis de valores maiores e facilitar condições para construtoras, num esforço para acelerar os desembolsos no segundo semestre, disse um executivo do banco. Uma das principais medidas do pacote, previsto para ser anunciado na próxima segunda-feira, é dobrar dos atuais 1,5 milhão de reais para 3 milhões de reais o valor máximo dos imóveis que podem ser financiados pelo banco, de acordo com o vice-presidente de Habitação da Caixa, Nelson Antonio de Souza. Além disso, segundo ele, a Caixa elevará a cota de financiamento no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), usado para imóveis de valor superior a 750 mil reais, de 70% para 80% nos imóveis novos, e de 60% para 70% no caso de usados.

Waldir Maranhão: "Não sei se serei lembrado"
Os quase 500 deputados presentes no plenário da Câmara na madrugada de quinta-feira, 14, ficaram surpresos quando, na empolgação pela eleição como novo presidente da Casa, o deputado Rodrigo Maia, do DEM, abraçou e levantou a mão de Waldir Maranhão, o interino que deixava o cargo. Meio sem jeito, Maranhão deu a outra mão ao primeiro secretário, Beto Mansur, do PMDB, e fizeram todos o tradicional levantar de braços comuns às vitórias políticas. Pela  primeira vez, em dois meses de interinidade, Maranhão era aplaudido pelos colegas. Livre do peso do cargo, no final da semana passada, Maranhão disse que tentou fazer “o melhor”. “Não sei se serei lembrado pela história", disse. "Mas ainda que eu não venha a ser lembrado, eu tenho lembrança de que tentei fazer o melhor”.

Brasileiro não quer se aposentar aos 60, como prevê reforma
A maioria dos brasileiros pretende se aposentar antes dos 60 anos, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada hoje.  21% querem se aposentar antes dos 56 anos e 24% citam o período entre 56 e 60 anos. 17% esperam se aposentar entre os 61 e 65 anos e 7% depois disso. 14% já são aposentados e 17% não sabem ou não quiseram responder, segundo a pesquisa feita com 2.792 pessoas em 171 municípios. Na média, os entrevistados apontaram 60 anos como a idade ideal para a aposentadoria; homens gostariam de se aposentar aos 61, e mulheres aos 59. Os números apontam dificuldades para o governo do presidente interino Michel Temer, que pretende aprovar uma reforma da Previdência  até o final do ano.

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