Partidos fecham
apoios
Começam a se definir as coligações partidárias para a
eleição deste ano que escolherá prefeito, vice e vereadores dos municípios do
Rio Grande do Sul. Em algumas cidades, coligações totalmente diferentes das que
ocorrerão em Porto Alegre, já estão até definidas. Esta é uma situação comum
aqui no Estado onde nem sempre prevalecem os antagonismos políticos
verificados, por exemplo, na Capital.
O candidato do PMDB, atual vice-prefeito Sebastião Melo,
acertou o apoio de mais dois partidos à sua candidatura. As direções do PROS e
do DEM anunciaram que estarão com Melo na disputa pela prefeitura de Porto
Alegre. Com as adesões, Sebastião Melo passa a contar com o apoio de 12 siglas
e tem marcada para hoje, uma reunião considerada decisiva com a direção
estadual da REDE. Se as coisas ocorrerem como Melo deseja, serão 13 seus apoiadores,
aumentando consideravelmente o tempo de televisão e rádio.
O ex-prefeito Raul Pont, candidato do Partido dos
Trabalhadores, busca o apoio de um dos parceiros políticos a nível nacional, o
PC do B. Mas tem olhos voltados, também, para o PDT que já anunciou que vai
disputar a eleição com Vieira da Cunha. Aliás, o presidente nacional da sigla,
Carlos Lupi, está em Porto Alegre para uma reunião com Vieira, Fortunati e
dirigentes partidários.
A verdade é que, mesmo com a convenção pedetista marcada para
o próximo dia 3 de agosto, até hoje o PDT não conseguiu nenhum apoio, o que
deixaria Vieira da Cunha com um tempo quase insignificante na propaganda de
rádio e televisão.
Assim como Raul Pont, a candidata do PSOL, Luciana Genro,
aguarda uma definição do PC do B e da REDE. Caso não consiga os apoios
desejados, Luciana terá grandes dificuldades com apenas 12 segundos de tempo em
televisão e rádio e sob a ameaça de ficar de fora dos debates já que, sem o
apoio de uma sigla que some, com o PSOL, 10 representantes na Câmara Federal,
sua participação nos debates deixa de ser obrigatória.
O PTB, que terá Mauricio Dziedricki, igualmente precisará
de algum apoio de outra sigla, aumentando o espaço nos programas de propaganda
gratuita, o mesmo ocorrendo com Nelson Marchezan Júnior, do PSDB.
Já o Partido Progressista pensa em adiar para o dia 4 de
agosto a convenção em que decidirá a quem apoiar nas eleições para a
Prefeitura. O presidente Kevin Krieger disse que uma reunião que será realizada
hoje, decidirá sobre a data da convenção do partido.
Além dos seis candidatos mencionados, certamente teremos
a participação de outros, a maioria representando partidos pequenos que não
farão votos suficientes para mudar os rumos do primeiro turno. Caso haja um
segundo turno, aí definirão a quem apoiar.
Mas é bom não esquecer que, dependendo dos apoios
acertados, há um espaço vago em cada chapa para a indicação do nome do
candidato a vice. Quanto maior a densidade eleitoral do apoio, maior a chance
da indicação do nome para concorrer à vice-prefeito.
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