sábado, 7 de maio de 2016

BOM DIA!

Um presente para a mãe!

Mesmo que o sábado, em termos de tempo, não tenha amanhecido dos melhores, pensei em sair um pouco cedo de casa para comprar um presente para a Gabriela dar para a Ana Helena amanhã de manhã. Dia das Mães, pelo menos para quem já viveu tantos durante a vida, é um momento especial em que, mesmo que façamos isso o ano inteiro, dedicamos um carinho especial para elas.

Antes de sair, como faço sempre, decidi dar uma olhada nos portais de notícias e, na VEJA, me deparo com uma nota sobre as dificuldades que muitos terão para comprar um presente para suas mães, amanhã. O texto começa assim:

Com a situação financeira da família abalada pela perda do emprego ou pelo recuo na renda, os consumidores pretendem gastar menos neste Dia das Mães, revela pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV). O quesito especial da Sondagem do Consumidor mostra que, em 2016, o ímpeto de compras na data comemorativa caiu 24,1%, para 51,4 pontos - o menor nível na série histórica, iniciada em 2007.

Segundo a FGV, 52% dos consumidores devem gastar menos neste ano do que em 2015. Apenas 3% pretendem expandir despesas com o Dia das Mães. No ano passado, esses porcentuais eram de 39% e 6%, respectivamente.

Paralelamente, leio que as mesmas manobras políticas do governo, seguem sendo feitas  na tentativa de impedir que a presidente tenha seu impeachment decretado, que a justiça examine, com isenção, todos os atos de corrupção cometidos  em campanhas, principalmente, na direção de empresas e contratações para execução de serviços públicos.

Juro que um desânimo muito grande me faz pensar muito se devo, ou não, sair para comprar um presente para a mãe da minha filha.

Quantas filhas, como ela, terão que se contentar com um abraço, um beijo, um carinho especial neste domingo?  Quantas, intimamente, não chorarão por não poder comprar, por exemplo,  uma flor para alegrar o Dia das Mães?

A insensibilidade de um governo que se diz popular, que fala em justiça social, em tirar os brasileiros da miséria, faz com que, para muitos, o Dia das Mães seja o inverso do que deveria ser. A alegria pela comemoração, em muitos casos, será trocada pela desesperança, pela mágoa pela impossibilidade de demonstrar, com o mais simples dos presentes, o amor pela pessoa mais especial de nossas vidas.

Pelo menos a corrupção, a inflação, o desgoverno, não poderão influir naquilo que os filhos guardam como o maior presente de todos e que certamente entregarão, orgulhosos para suas mães amanhã; o abraço apertado, o beijo grande e emocionado, a palavra que define o amor imenso de cada um.

Não há e nunca haverá governo qualquer que, por mais insensível e corrupto que seja, consiga impedir que cada filho, amanhã, demonstre todo o amor por sua mãe. Um amor que está muito acima de qualquer presente.

Tenham todos um Bom Dia!

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