terça-feira, 31 de maio de 2016

Rapidinhas

 

PF pede indiciamento de presidente do Bradesco
A PF indiciou o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, e dois executivos do banco no inquérito da Operação Zelotes que investiga compra de decisões no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais). As investigações mostraram que o grupo investigado por corromper integrantes do Carf conversou com executivos do banco a respeito de um “contrato” para anular um débito de R$ 3 bi com a Receita Federal. A PF já havia apontado em relatório que Trabuco e os outros dois executivos da instituição financeira se encontraram com emissários da organização criminosa para discutir como seria a atuação do órgão. A PF também indiciou o auditor da Receita Federal Eduardo Cerqueira Leite, que teria articulado a reunião entre os integrantes do esquema e o comando do banco. A conclusão do inquérito relativo ao Bradesco já foi encaminhado pela PF ao Ministério Público Federal, que pode ou não apresentar denúncia à Justiça Federal.

Delegada da Lava Jato é a primeira da lista tríplice a Temer
Erika Mialik Marena recebeu 1065 votos; Rodrigo de Melo Teixeira ficou em segundo lugar com 924 votos e, em terceiro, Marcelo Eduardo Freitas com 685; Associação de classe pretende entregar relação de nomes como sugestão para a Direção-Geral da PF ao presidente em exercício e ao ministro da Justiça. A eleição, ocorrida nesta segunda-feira, 30, é uma iniciativa inédita da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF). A entidade pretende entregar o resultado do pleito a Temer e ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. A Associação quer o presidente em exercício escolha um dos nomes para assumir a Direção-Geral da PF, cargo ocupado desde 2011 pelo delegado Leandro Daiello – início do primeiro mandato de Dilma.

Ministério da Justiça cria núcleo de combate a crimes contra mulheres
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, anunciou nesta terça-feira (31) a criação de um Núcleo de Proteção à Mulher, vinculado à pasta. Em uma reunião com secretários de Segurança Pública do país, o ministro afirmou que o órgão servirá para “coordenar trabalhos de combate à violência à mulher”. A criação do setor se dá após a divulgação de um caso relatado de estupro coletivo contra uma adolescente de 16 anos no Rio de Janeiro. “A mulher é anos e anos agredida e acaba matando o agressor. Outro fato grave que detectamos é o filho que acaba matando o pai para defender a mãe”, afirmou o ministro durante o encontro. A reunião aconteceu na sede do Ministério da Justiça, em Brasília.

Governo pode liberar até R$ 194 bi do Orçamento para despesas
O Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas da Secretaria de Orçamento Federal mostra que o governo pode usar até 194,5 bilhões de reais do Orçamento de 2016 em despesas. O despacho do presidente interino Michel Temer ao Congresso Nacional do relatório foi publicado nesta terça-feira no Diário Oficial da União. O relatório trata do cumprimento da meta fiscal deste ano. A liberação só foi possível depois de o governo conseguir, no último dia 25, que uma nova meta fiscal para 2016 fosse aprovada no Congresso Nacional. O texto prevê déficit de 170,5 bilhões de reais. Com a aprovação, ficou alterada a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que previa superávit de 24 bilhões de reais. Até então, o projeto que estava no Congresso previa uma revisão da meta em março, com estimativa de déficit de 96,7 bilhões de reais.

Ministro argentino diz que PIB do país cairá por causa da crise do Brasil
A atual crise vivida pelo Brasil, com um governo interino e uma desaceleração econômica, vai provocar uma queda de 1,5 ponto percentual no crescimento da Argentina neste ano, afirmou nesta terça-feira o ministro da Fazenda e de Finanças Públicas do país, Alfonso Prat-Gay. “O Brasil pode determinar se nós crescemos ou caímos", disse Prat-Gay durante sua participação em um evento organizado pela agência EFE e a Casa da América em Madrid, ao lado do ministro da Economia da Espanha, Luis de Guindos. No cargo desde dezembro do ano passado, Prat-Gay declarou que no mundo atual, "muito incerto", é necessário muito diálogo. "A Argentina quer fazer parte do diálogo, não do problema, como até agora", disse em alusão ao anterior governo de Cristina Kirchner.

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