Ministro Kassab libera bancada do PSD para votar
pró-impeachment
O presidente do PSD, Gilberto Kassab, liberou nesta
quarta-feira a bancada do partido para votar como quiser neste domingo, quando
a Câmara dos Deputados decide se aceita o processo de impeachment contra a
presidente Dilma Rousseff. Interlocutores do ministro das Cidades afirmam que
ele optou por liberar os parlamentares dada a maioria contra Dilma no partido.
Dos 38 votos da bancada, 31 devem ser contrários à presidente. O líder da
bancada está, portanto, livre para encaminhar voto pró-impeachment. É o que
deve ocorrer: o comando do PSD na Câmara é de Rogério Rosso (DF), que presidiu
a Comissão Especial do Impeachment e votou pela admissibilidade da denúncia.
PMDB de Minas pressiona ministro da Aviação Civil a
apoiar impeachment
Até pouco tempo atrás aliada do governo da presidente
Dilma Rousseff, a bancada mineira do PMDB na Câmara começa a mudar de lado e
agora trabalha para conseguir fechar a totalidade a favor do impeachment da
petista na votação do próximo domingo. O grupo é formado por sete deputados -
entre eles o ministro da Aviação Civil, Mauro Lopes, apontado como um dos
principais focos de resistência a apoiar a destituição de Dilma. Vice-líder do
PMDB na Câmara, o deputado Leonardo Quintão afirmou que a bancada vai se reunir
nesta tarde para mandar um recado a Lopes: "É inadmissível um ministro de
Minas Gerais, que é nosso amigo e permanece no cargo, não votar favorável ao
impeachment. O Mauro tem o nosso respeito, mas ele não pode fazer isso com o
PMDB de Minas e nem com o Michel Temer, que é amigo pessoal dele".
CNA levará 500 ônibus a Brasília pelo impeachment
A CNA (Confederação Nacional da Agricultura) mobilizou
cerca de 500 ônibus em todos os Estados para irem a Brasília no fim de semana
para apoiar o impeachment de Dilma Rousseff. A previsão da entidade é que cerca
de 15 mil produtores rurais vão até a capital para engrossar a manifestação. O
presidente em exercício da CNA, José Mário Schreiner, diz que a decisão
institucional de apoiar o impeachment foi tomada depois de um ato no Palácio do
Planalto em que dirigentes da Contag e do MST disseram que haverá uma onda de
invasões caso o afastamento de Dilma seja aprovado. “Assistimos a dirigentes de
entidades incitarem a prática de crimes dentro do planalto, sob silêncio da
presidente da República”, criticou.
FMI diz que Brasil terá rombo nas contas até 2019
O Brasil só voltará a ter um superávit primário (economia
que o governo precisa fazer para pagar os juros da dívida pública) a partir de
2020. A previsão é do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgada no relatório
“Fiscal Monitor” nesta quarta-feira (13). O órgão prevê que as contas do setor
público no Brasil continuarão a colecionar rombos, ainda que cada vez menores,
pelo menos até 2019. Este ano, o FMI estima que o país terá um déficit primário
de 1,7% do PIB – levemente melhor que o resultado do ano passado.
Cristina Kirchner se recusa a responder questões de juiz
A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner se recusou a responder as perguntas do
juiz e apresentou sua defesa por escrito nesta quarta-feira (13) no tribunal
federal, segundo o jornal argentino Clarín. Ela é acusada de fazer operações
cambiais do Banco Central fraudulentas nos últimos meses de seu mandato. Ela
também é acusada de ter feito uma manobra financeira para receber 5 milhões de
euros, de acordo com o jornal El País. Na mesma ação, também são citados Axel
Kicillof e Alejandro Vanoli, que é ex-titular do Banco Central, ainda de acordo
com o Clarín. Os seus ex-funcionários já tinham utilizado a mesma estratégia
diante do juiz Claudio Bonadío. Durante o seu governo, Cristina tentou
destituir várias vezes acusando-o de imparcialidade ante o Conselho da
Magistratura.
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