terça-feira, 22 de março de 2016

Rapidinhas


Com a retirada de delação, PT quer mais tempo para defesa de Dilma
Com a retirada da delação do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) do pedido de impeachment, deputados do PT querem que a contagem do prazo para que a presidente Dilma Rousseff apresente a sua defesa seja reiniciada. A decisão de excluir os depoimentos do ex-líder do governo no Senado foi tomada nesta terça-feira (22), após um acordo com a oposição, e anunciado oficialmente pelo presidente da comissão, deputado Rogério Rosso (PSD-DF).
Os deputados do PT argumentam que Dilma precisará ser notificada novamente – desta vez, sem o conteúdo da delação. Com isso, eles pedem que o prazo de dez sessões plenárias (de votações ou apenas de discursos) para que ela apresente a sua defesa volte à estaca zero. 

Pagamento de propina continuou após prisão de Odebrecht, diz MPF
A força-tarefa da Lava Jato afirmou nesta terça-feira (22) que a Odebrecht, uma das empresas investigadas na operação, tinha uma estrutura profissional de pagamento de propina em dinheiro no Brasil. A empresa, ainda conforme a investigação, tinha funcionários dedicados a uma espécie de contabilidade paralela que visava pagamentos ilícitos. A área era chamada de "Setor de Operações Estruturadas". O Ministério Público Federal (MPF) afirma que os pagamentos feitos pela Odebrecht estão atrelados a diversas obras e serviços federais e também a governos estaduais e municipais. Dentre elas está a construção da Arena Corinthians, segundo o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima. “Se chegou a observar R$ 9 milhões de um dia para outro em dinheiro em espécie”, disse a procuradora do Ministério Público Federal (MPF) Laura Gonçalves Tesser. Os pagamentos ilegais ocorreram já com mais de um ano da Lava Jato em curso.

Estado Islâmico assume autoria dos atentados em Bruxelas
O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assumiu a autoria dos atentados em Bruxelas que mataram nesta terça-feira mais de 30 pessoas e feriram mais de 160, segundo a agência de notícias Amaq, vinculada à organização jihadista. Em comunicado divulgado em inglês, a agência afirma que combatentes do grupo "detonaram uma série de bombas, coletes e outros explosivos no aeroporto e em uma estação de metrô do centro de Bruxelas, capital da Bélgica, um país que participa da coalizão internacional contra o Estado Islâmico". Anteriormente, em um comunicado publicado na plataforma Telegram, o EI tinha informado que a operação em Bruxelas "foi baseada em uma planificação e atuação em grande velocidade". Os atentados na Bélgica ocorreram dias após a prisão de Saleh Abdeslam, o principal suspeito dos ataques terroristas de Paris em novembro, após quatro meses de uma operação de busca e captura. O EI informou ainda que vai realizar "outras operações na Europa".

PGR inclui mulher de Collor em denúncia da Lava Jato no STF
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, fez um aditamento na denúncia apresentada no ano passado contra o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) para inclusão de mais fatos criminosos atribuídos ao parlamentar e para acusar mais pessoas ligadas a Collor por envolvimento no esquema de fraude à Petrobras, entre essas pessoas está Caroline Serejo Collor, mulher dele. Segundo as investigações, Caroline tem ligação com a remessa de recursos desviados para contas no exterior e envolvimento com uso desse dinheiro para compra de carros de luxo - ela é sócia junto com Collor da empresa Água Branca Participações, proprietária de quatro carros, como um Porsche, uma Ferrari e um Lamborghini, que chegaram a ser apreendidos na Operação Politeia, um desdobramento da Lava Jato.

Dilma diz que não renunciará
Em novo discurso duro contra a oposição que tenta derrubá-la do governo, a presidente Dilma Rousseff reafirmou nesta terça-feira (22) que "jamais" renunciará ao cargo e voltou a comparar sua cada vez mais fragilizada situação no Planalto a uma tentativa de golpe tramada por seus adversários.  "A estratégia que parte das oposições é uma atitute anti-republicana e anti-democrática por tentar acabar com o meu mandato votado pelo povo brasileiro. Eu de fato jamais imaginei algo assim depois da ditadura. Eu preferia não viver este momento, mas que fique claro que me sobram energia, disposição e respeito à democracia para enfrentar essa onda anti-democrática que ameaça o País", afirmou a presidente. Após encontro com juristas na manhã desta terça, Dilma voltou a afirmar que não renunciará "em hipótese alguma"

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