quarta-feira, 2 de março de 2016

Rapidinhas


Justiça francesa condena Maluf a três anos de prisão por lavagem de dinheiro
A Justiça francesa condenou o deputado federal e ex-prefeito de São Paulo, Paulo Maluf (PP-SP) sua mulher Sylvia Lutfalla Maluf e seu filho Flávio Maluf a prisão por lavagem de dinheiro de 1996 a 2005. A sentença do final do ano passado determinou ainda o confisco de 1.844.623,33 euros em contas do deputado e de seus familiares. Além disso, os três deverão pagar multas que somam 500 mil euros. Segundo a Justiça francesa, os três condenados agiram em associação para ocultar a origem de recursos que teriam sido fruto de corrupção e desvio de dinheiro no Brasil na época em que Maluf era prefeito de São Paulo, entre 1993 e 1996. O Tribunal também determinou a manutenção dos mandados de captura internacional expedidos contra os três réus.

Odebrecht fez pagamentos a empresa de enteada de João Santana
Investigada na Operação Lava Jato por desviar recursos da Petrobras, a Odebrecht fez pagamentos no Brasil a uma empresa da enteada do publicitário João Santana. Os repasses, feitos entre 2013 e 2014, ano eleitoral, somaram R$ 134.652. A empreiteira contratou a Digital Pólis, de Alice Moura Requião, cinco meses após a abertura da empresa, que atua no concorrido mercado de webdesign, criação de sites, blogs, campanhas publicitárias e gestão de redes sociais. A Digital Pólis também prestou serviços em 2014 à campanha de Alexandre Padilha (PT) ao governo de São Paulo. Ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato registrou ter pago R$ 4 milhões pelo serviço de "criação e inclusão de página na internet". Em nota, no entanto, a empresa disse que "a campanha lhe pagou R$ 1,4 milhão".
Alice Requião é filha de Mônica Moura, investigada juntamente com o marido, João Santana, na Operação Lava Jato por supostos pagamentos ilegais recebidos da Odebrecht.

Cunha prorroga CPI que mira Jaques Wagner
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), prorrogou nesta quarta-feira, por 30 dias, o funcionamento da CPI que apura um rombo bilionário nos Fundos de Pensão, setor fortemente ligado ao Partido dos Trabalhadores. Iniciada em agosto do ano passado, a comissão de inquérito já foi estendida uma vez e terminaria no dia 19 de março. Agora, será encerrada no dia 18 de abril. O colegiado apura contratos com indícios de terem sofrido influência de figuras petistas já conhecidas do noticiário policial, como o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, ambos presos na Operação Lava Jato. Agora, está na mira o ministro Jaques Wagner, da Casa Civil, suspeito de ter atuado junto a empreiteiras enroladas no petrolão em ações ligadas a fundos de pensão. Mensagens interceptadas pela Polícia Federal indicam que ele negociou doações com o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, para a campanha petista na disputa pela prefeitura de Salvador em 2012. Parlamentares petistas têm atuado para evitar a convocação do ministro na CPI.

Vitória de Trump aumenta divisão entre republicanos e deixa partido à beira do abismo
Enquanto os democratas estão se alinhando, os republicanos só se dividem mais. E parecem estar caindo aos pedaços. A noite mais decisiva para a campanha presidencial até agora cristalizou, de forma surpreendente e poderosa, as distintas características dos dois principais partidos disputando a Casa Branca. A unificação estável e aparentemente implacável do Partido Democrata por Hillary Clinton está em contraste com o aumento da fragmentação entres os republicanos sobre o domínio de Donald Trump, que liderou as prévias de Norte a Sul dos Estados Unidos na Super Terça. Agora, com todos os olhos voltados para a reação da legenda, o partido está acordando para as vantagens de consenso e os perigos do caos.
“Se o Partido Republicano fosse um avião, e você estivesse olhando pela janela do passageiro,veria peças da aeronave se soltando e perguntaria se as próximas seriam uma das asas ou os motores”, disse Tim Pawlenty, ex-governador de Minnesota e um pré-candidato republicano nas eleições presidenciais de 2012.

Vendas de carros no Brasil regridem quase uma década
As vendas de veículos no Brasil regridem em quase uma década e o mercado nacional desaba no ranking internacional dos maiores do mundo. Dados apresentados nesta quarta-feira, 2, pelas montadoras indicaram que o Brasil passou do quarto maior mercado do mundo de veículos em 2014 para o sétimo. A queda em termos porcentuais foi de 27%, a segunda pior do mundo e superada apenas pelos russos, sob embargo comercial.  Os dados foram apresentados durante o Salão do Automóvel em Genebra, um dos mais importantes do mundo. "Depois de registrar anos de crescimento, vemos em 2015 uma confirmação de algo que já havia começado em 2014, que era a queda de vendas", explicou Yves van der Straaten, secretário-geral da Organização Internacional de Construtores de Automóveis (OICA).  "O que nos assusta, porém, é que a crise se acentuou em 2015 ", disse.

Nenhum comentário:

Postar um comentário