quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Rapidinhas


Dilma ameaça não ir à festa de 36 anos do PT no sábado
Informada de que a ofensiva do PT contra o ajuste fiscal será ampliada neste fim de semana, a presidente Dilma Rousseff quer cancelar sua participação na festa de 36 anos do partido, marcada para sábado, no Rio. Ministros do PT, porém, ainda tentam convencê-la a mudar de ideia. A versão oficial é que Dilma estará no Chile para um encontro com a presidente Michelle Bachelet e, com a agenda apertada, há risco de não conseguir chegar a tempo do ato político. Na prática, porém, ela está cada vez mais irritada com os ataques do PT ao governo e já sabe que o partido subirá o tom das cobranças na reunião do Diretório Nacional, marcada para esta sexta-feira.

Presidente do PT no Rio diz não fazer questão de Dilma na festa
O presidente do PT-RJ, Washington Quaquá, afirmou que não faz questão da presença da presidente Dilma Rousseff na festa de 36 anos do partido. Quaquá integra o grupo de petistas que não aceitam a política econômica do governo. Questionado sobre a possibilidade de Dilma não ir à festa, por estar contrariada  com a reação do PT contra o ajuste fiscal, Quaquá respondeu: "Eu não faria questão da presença dela, mas falo em meu nome, não do partido". Quaquá defendeu que o PT deixe claras as divergências com as medidas defendidas pelo governo, como a reforma da Previdência. "Quem está contrariado com ela (Dilma) somos nós, por causa do pré-sal. O acordo com o PSDB  vai consolidando o movimento que está jogando fora a política econômica do (ex) presidente Lula. O governo está se distanciando muito no nosso projeto. O PT tem que pressionar de maneira mais dura", disse o dirigente petista, também prefeito de Maricá, no litoral fluminense. 

“Tem gente graúda fugindo da polícia”, afirma FHC
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse que "tem gente graúda fugindo da Justiça" em um vídeo publicado na internet. O tucano não citou nomes. Porém, na semana passada, o PT conseguiu suspender um depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na investigação aberta pelo Ministério Público de São Paulo sobre um apartamento tríplex no Guarujá, alvo da Lava Jato. "Todas as vezes, e têm sido muitas, que a Polícia Federal prende alguém ligado ao petrolão, os operadores do esquema lulopetista soltam uma mentira sobre mim, querendo obviamente com isso confundir a opinião pública", afirmou o ex-presidente tucano.  "Francamente, virou gozação", disse.  FHC declarou não temer a Polícia Federal e o Ministério Público após comentar informações de que seria proprietário de um apartamento em Paris. "Noutro dia, até inventaram que eu tenho um apartamento em Paris. Ora, podem me investigar no que quiserem. Eu não temo o Ministério Público, nem a Polícia Federal. Agora, tem gente graúda aí que anda fugindo da Justiça."

MP denuncia políticos que desviavam dinheiro do SUS para campanhas
O Ministério Público do Rio  investiga uma quadrilha que desviava dinheiro público da saúde forjando consultas em clínicas conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. As clínicas geravam um registro de consultas que nunca aconteceram, e políticos que estavam envolvidos no esquema embolsavam o dinheiro. Entre os suspeitos de participarem do esquema estão três secretários de Saúde de São Gonçalo. Pelos cálculos do Ministério Público, a fraude chegou a R$ 35 milhões. O esquema funcionava da seguinte forma: funcionários copiavam a assinatura dos pacientes atendidos em clínicas conveniadas ao SUS e, com essas assinaturas falsas, lançavam no sistema consultas que nunca foram feitas, mas que eram pagas às clínicas com o dinheiro do SUS. O grupo também fazia pedidos falsos de exames, e o dinheiro pago aos laboratórios ficava com a quadrilha. O MP constatou que o dinheiro desviado do SUS serviu para financiar campanhas políticas do ex-vereador de São Gonçalo Aristeo Eduardo Teixeira da Silveira, o Eduardo Gordo – que chegou a ser presidente da Câmara –, e também do filho dele, o deputado estadual Aristeu Raphael Lima da Silveira, o Rafael do Gordo, do PMDB.

Governo de SP reduz ICMS de remédio genérico de 18% para 12%
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assinou  decreto que regulamenta a redução do ICMS de medicamentos genéricos. O governo calcula que o preço dos genéricos vai cair até 6% em razão dessa mudança. A alíquota do ICMS cairá de 18% para 12%. A mudança é apenas uma das alterações de ICMS realizadas recentemente. Em novembro, foi sancionada pelo governador a lei que institui o Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza. Esse fundo será abastecido com cerca de R$ 1 bilhão gerado com o aumento do imposto sobre supérfluos. Outro R$ 1 bilhão será destinado ao tesouro estadual e R$ 500 milhões aos municípios. O governador propôs ainda a criação de um programa de parcelamento de débitos (PPD). Por decreto,  Alckmin zerou o ICMS sobre arroz e feijão e reduziu de 12% para 8% o imposto sobre a areia usada na construção civil, para estimular o setor.

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