STF só vai julgar o pedido em 2016
Diante da possibilidade de o Supremo Tribunal Federal
(STF) colocar em julgamento na manhã desta sexta-feira o pedido de afastamento
do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do mandato parlamentar, a
corte confirmou nesta quinta que, por falta de tempo hábil, o caso só será
analisado em 2016. O parecer em que o procurador-geral Rodrigo Janot pede que o
STF determine o afastamento do peemedebista do mandato e, consequentemente, da
presidência da Casa tem 190 páginas. Os argumentos do chefe do Ministério
Público terão de ser analisados pelo ministro Teori Zavascki, relator do
petrolão no STF, e depois submetidos aos demais integrantes do tribunal.
Janot protocolou nesta quarta-feira no Supremo pedido de
afastamento do presidente da Câmara por considerar que há indícios suficientes
de que o deputado tem utilizado o cargo de congressista para travar
investigações contra ele no bilionário escândalo do petrolão. Nesta terça, para
colher provas contra políticos que podem ter atuado para blindar as apurações
do propinoduto na Petrobras, a Polícia Federal deflagrou a Operação
Catilinárias, cumprindo 53 mandados de busca e apreensão na casa de diversos
políticos, essencialmente do PMDB.
Na avaliação de Janot, o afastamento de Eduardo Cunha é
crucial para "garantir a ordem pública", a regularidade das
investigações e a atuação normal das investigações do Conselho de Ética e
Decoro Parlamentar.(com veja.com)
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