O jornalista Nelson Matzembacher Ferrão, Diretor Editorial do Grupo Sinos, publicou na capa do Jornal NH de hoje (1º/10), o editorial que faço questão de dividir com todos.
Meu querido amigo Mola, com seu talento indiscutível, fala sobre o que estamos sendo obrigados a enfrentar nos dias de hoje. Não deixe de ler.
"Não dá mais para suportar!
Há algo de muito grave no ar. E todos nós estamos sentindo isto.
A onda de violência que atinge a região, a Novo Hamburgo em especial, é algo
assustador. Insuportável. Assaltos, roubos, homicídios, insanidade no trânsito
se proliferam como um câncer, abalando a “carne e a alma” da nossa sociedade.
Esta realidade dramática bate, todos os dias, nas portas das nossas casas.
Afinal, quando isto vai parar? Quando o cidadão de bem vai poder ter a
necessária segurança para encarar os desafios econômicos, políticos e sociais
dos tempos atuais, que igualmente o massacram por todos os lados? De nada
adiantam as justificativas das autoridades responsáveis, que precisam tomar
providências urgentes. Não cabem mais explicações, desculpas. Há que se fazer
algo! Para ontem, para anteontem! Basta! Basta!"
O propósito deste
texto foi tentar, de alguma forma, dentro das nossas limitações,
"gritar" o grito de milhões de pessoas, país afora, que estão sendo
obrigadas a viver num estado de coisas que já passou de há muito o suportável.
Vivemos em um "estado de guerra". Informal, mas não menos cheio de
tragédias cotidianas. Os mais "taludos/as", tenho certeza, jamais
enfrentaram situação semelhante a esta. Os mais jovens, então... E nossos
filhos, nossos netos, as futuras gerações? Como será que sobreviverão? Que país
estamos legando a eles, meu Deus?
Somos reféns da violência há décadas e ela só aumenta.
Aqueles que fazem as leis, aqueles que executam o que as leis preveem (em alguns deles votamos...) não podem dormir tranquilos com o que acontece. Como poderiam? E o que fazem, em sua maioria infelizmente? Conchavos, acertos, venda de espaços, negociações nebulosas, trampas de todas as espécies. Roubam dos cofres públicos o dinheiro que falta para atacar diretamente a este problema da violência e, também, para ações que são fundamentais para enfrentá-la preventivamente. E, cínicos, fazem cara de paisagem... Nada sabem, nada viram... Falam em "herança maldita". Herança maldita é a que nos obrigam a enfrentar todos os dias, aqui, ali e em todo o lugar. Isto precisa acabar, pessoal. Temos que mexer nisto, de uma vez por todas. Como? Gritando, cobrando, se unindo, se fortalecendo como sociedade. Votando nas pessoas certas. Para não mais depender de líderes palanqueiros, de donos da verdade, de salvadores do povo...
Aqueles que fazem as leis, aqueles que executam o que as leis preveem (em alguns deles votamos...) não podem dormir tranquilos com o que acontece. Como poderiam? E o que fazem, em sua maioria infelizmente? Conchavos, acertos, venda de espaços, negociações nebulosas, trampas de todas as espécies. Roubam dos cofres públicos o dinheiro que falta para atacar diretamente a este problema da violência e, também, para ações que são fundamentais para enfrentá-la preventivamente. E, cínicos, fazem cara de paisagem... Nada sabem, nada viram... Falam em "herança maldita". Herança maldita é a que nos obrigam a enfrentar todos os dias, aqui, ali e em todo o lugar. Isto precisa acabar, pessoal. Temos que mexer nisto, de uma vez por todas. Como? Gritando, cobrando, se unindo, se fortalecendo como sociedade. Votando nas pessoas certas. Para não mais depender de líderes palanqueiros, de donos da verdade, de salvadores do povo...
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