segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Rapidinhas


Temer diz que Dilma está se recuperando e vai terminar o mandato
O vice-presidente Michel Temer afirmou segunda-feira, 14, em Moscou, que a presidente Dilma Rousseff vai completar o mandato para o qual foi eleita. Questionado pelo Estado sobre se a presidente está em sua "última chance", Temer respondeu: "Não, imagine! A presidente está se recuperando cada vez mais e tenho certeza que terminará o mandato", afirmou.

Para o ‘Financial Times’, Brasil é paciente terminal
 "Se o Brasil fosse um paciente de hospital, médicos da sala de emergência poderiam diagnosticá-lo como em um declínio terminal". É assim que começa o editorial "A terrível queda do Brasil da graça econômica" publicado na edição impressa desta segunda-feira, 14, do jornal britânico Financial Times. O texto diz que a falta de apoio político faz com que "seja praticamente impossível para Dilma Rousseff responder adequadamente à crise econômica". Sobre o enfraquecimento do ministro Joaquim Levy, o jornal diz que, sem ele, investidores teriam "visão sombria da capacidade do governo de endireitar as contas".

Reforma política oculta origem das doações a candidatos
Um trecho do projeto de lei da reforma política recém-aprovado pelo Congresso deverá impedir que os eleitores saibam as empresas que financiam a campanha de candidatos, segundo especialistas.  Caso o texto seja sancionado pela presidente Dilma Rousseff como aprovado pelo Legislativo, ficará oficializada a chamada "doação oculta", alertam. As mudanças aprovadas pelo Congresso limitaram as doações de empresas somente aos partidos políticos, e não mais aos candidatos, como ocorre atualmente. Hoje, muitas empresas doam aos partidos, que, por sua vez, repassam os valores aos candidatos.

Governo deve cortar R$ 26 bi, aumentar impostos e pedir volta da CPMF
Além de promover cortes de pouco mais de R$ 25 bilhões para equilibrar as contas do governo, o Planalto elevará impostos e vai sugerir a recriação da CPMF, sendo esta provisória e com alíquota menor (0,2%), para cumprir, assim, a meta de 0,7% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2016. Assessores presidenciais afirmam que também deve haver aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e alguma tributação que atinja "o andar de cima". A nova CPMF –tributo que, anteriormente, ficou conhecido como "imposto do cheque", por incidir sobre movimentação financeira– deve valer por dois anos.

Crise brasileira ultrapassa fronteiras e começa a afetar países vizinhos
O aprofundamento da crise econômica do Brasil já começa a ultrapassar as fronteiras e abalar a economia dos países vizinhos. De acordo com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), a região deve crescer apenas 0,5% neste ano. Se confirmado, este será o pior resultado desde a crise global de 2009. O Brasil responde sozinho por 40% do PIB da América Latina. Ainda segundo a Cepal, os países mais vulneráveis à crise brasileira são os seus maiores parceiros comerciais, a começar pela Argentina, que exporta 20,8% de tudo o que vende para o exterior ao país. Em seguida, vem o Paraguai, com 30,8% do total. E a Bolívia, com 29,7%.

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