Conselho do PT ataca medidas de Dilma
Foto: Agência Globo |
A primeira reunião do Conselho Consultivo do PT, realizada nesta
segunda-feira em São Paulo, foi marcado por ataques à política econômica do
governo federal e às últimas medidas da presidente Dilma Rousseff. O conselho é
formado por lideranças do partido, como o prefeito Fernando Haddad (São Paulo),
os governadores Tião Vianna (Acre) e Wellington Dias (Piauí), e também pessoas
que não são filiadas à legenda, como o escritor Fernando Morais. O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também faz parte do conselho.
Segundo um dos participantes, a maioria dos presentes criticou as
medidas na área econômica, principalmente as que afetam os trabalhadores.
Durante o encontro, foi lembrada a decisão de adiar o reajuste do funcionalismo
federal, anunciada na semana passada pelo governo.
— É uma categoria que pode perder a motivação para sair às ruas para
defender a presidente se houver um pedido de impeachment — afirmou o integrante
do conselho.
De acordo com o presidente do PT, Rui Falcão, houve pedidos de mudanças
na política econômica.
— Como PT havia diagnosticado, é importante que haja mudanças na
política econômica, iniciando com uma queda da taxa de juros e promovendo
mudanças tributárias maiores do que estão propostas.
Ainda nas palavras de Falcão, as propostas apresentadas pelos
conselheiros falam em aumentar as taxas “sobre ganhos de rentistas, sobre
grandes heranças e grandes fortunas”.
— No médio prazo, (precisa ser feita) uma grande reforma tributária que mude a base do sistema, tornando o mais justo e menos regressivo. Que os impostos incidam mais sobre a propriedade e a riqueza e menos sobre a produção e os salários como é atualmente — disse o presidente do PT.
Ainda de acordo com Rui Falcão, Os
participantes da reunião propuseram que a proposta de volta da CPMF tramite no
Congresso como um projeto de lei complementar e não com uma proposta de emenda
constitucional (PEC), que exigiria aprovação de dois terços dos congressistas.
A reunião do Conselho Consultivo do PT
também tratou do cenário político e da conjuntura para a eleição municipal no
próximo ano. Foi diagnosticado que uma vitória de Fernando Haddad em São Paulo
pode servir para amenizar uma eventual derrota ampla no restante do país
provocada pelo desgaste da legenda. Apesar do cenário adverso, a avaliação é
que Haddad tem chances na capital paulista porque o quadro que se desenha prevê
pelo menos outras três candidaturas fortes (Agência Globo)
Boa tarde mestre! acabei de ler afirmação do ministro da fazenda, joaquim levy segundo
ResponderExcluira qual não existe mágica para o crescimento econômico.Ora, S.Exa., não foi escolhido
para o desempenho das funções ministeriais pela sua capacidade de executar espetacu
los de ilusionismo/mágico.
É acaciana a afirmação de que, em primeiro lugar, não importa quanto ganhemos em uma
atividade econômica e sim, quanto gastamos e como o fazemos.
Obedecida essa basilar pré-condição de gestor, as consequências são naturais, os dinhei
ros bem gastos, economizados e atendendo prioridades naturais, gerarão pequenas e ob
jetivas ações concretas quase mágicas, porém, previsíveis e desejadas.
Então, que o ministro não se faça de vítima, gestor público de competência, aceita desa-
fios, cria novos fatos, não saindo por aí a penalizar a quem, pela contumácia dos maus -
administradores, historicamente tem sido chamado á mesa, apenas para pagar a conta.