Dirceu e Vaccari viram réus na Lava jato
O
ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (Governo Lula) agora é réu da
Operação Lava Jato. Nesta terça-feira, 15, o juiz federal Sérgio Moro recebeu
denúncia da Procuradoria da República, que acusa Dirceu, o ex-tesoureiro do PT
João Vaccari Neto e outros 13 alvos da Operação Pixuleco, desdobramento da Lava
Jato, por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Dirceu
e Vaccari, quadros históricos do PT, estão presos em Curitiba, base da Lava
Jato. A Procuradoria afirma que o ex-ministro recebeu, por meio de sua empresa
de consultoria, a JD Assessoria, propina de empreiteiras contratadas pela
Petrobrás.
Ao
todo eram 17 denunciados pela Procuradoria. O juiz Sérgio Moro, no entanto,
rejeitou a acusação, ‘por falta de justa causa’, contra uma filha de
Dirceu, Camila Ramos de Oliveira e Silva, e a arquiteta Daniela Leopoldo e
Silva Facchini, que reformou a casa do ex-ministro
em Vinhedo (SP), por R$ 1,8 milhão.
José Dirceu teria recebido, no esquema Petrobrás,
pelo menos R$ 11.884.205,50. O ex-tesoureiro do partido João Vaccari é acusado de ter
arrecadado vantagens ilícitas para sua legenda. A decisão do juiz Moro alcança,
inclusive, o ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque, apontado como
elo do PT no esquema de corrupção na estatal. “Parte das propinas
acertadas pela Engevix Engenharia com a Diretoria de Serviços e Engenharia
da Petrobrás era destinada ao Partido dos Trabalhadores, sendo ela
recolhida pelo acusado João Vaccari Neto, por solicitação do
diretor Renato de Souza Duque que recebia sustentação política para
permanecer no cargo daquela agremiação.”
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