sexta-feira, 17 de abril de 2015

Defesa de Luis Adams

É ponto para impeachment, diz PSDB


A afirmação do advogado-geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, de que as controversas "pedaladas fiscais" do governo Dilma Rousseff são uma prática recorrente é considerada por parlamentares do PSDB como mais um argumento para embasar um possível pedido de impeachment da presidente. Na tentativa de defender o governo da manobra fiscal, Adams fez nesta quinta-feira, segundo os tucanos, uma espécie de "delação não premiada".


"Desde 2001, quando foi criada a Lei de Responsabilidade Fiscal, esta sistemática de pagamentos acontece. Por que só agora estão questionando isto?", questionou Adams, que ainda hoje pretende recorrer da decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de cobrar explicações da alta cúpula da equipe econômica do primeiro governo Dilma sobre as pedaladas fiscais. 

A manobra do time do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega fazia parte da estratégia do governo de segurar pagamentos devidos a bancos públicos com o intuito de registrar gastos menores. Com isso, o governo conseguia melhorar artificialmente suas contas para engordar a meta de superávit primário - que é a economia feita para o pagamento dos juros da dívida pública. 

A operação é considerada irregular, pois fere a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).Desde que o TCU responsabilizou, na última quarta-feira, a equipe econômica pelos atrasos nos repasse de recursos federais para os bancos como forma de melhorar artificialmente o resultado das contas públicas, um grupo de analistas contratos pelo PSDB avalia ponto a ponto a decisão para verificar se a presidente Dilma pode ser incluída entre as responsáveis pela medida e, com isso, se abrir caminho para um processo de impeachment por crime de responsabilidade. (Agência Estado/Veja)

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