O prefeito
expulso foi eleito juntamente com seu companheiro de partido (PT) Carmond
Bastos. Na verdade, Carmond foi eleito prefeito e Mauro o vice. O prefeito foi
afastado depois de ter sido condenado por oito crimes, como fraudes em licitações
e aumento do próprio salário. Mauro assumiu e, menos de um ano depois, acabou
preso por recebimento de propina. Mas, segundo o presidente do diretório
estadual, Washington Quaquá, “ele era uma figura de pouca expressão”. Será que
se fosse uma figura de muita expressão, seria expulso? Leia a notícia:
O PT do Estado
do Rio de Janeiro expulsou na noite dessa quarta-feira, o prefeito de São
Sebastião do Alto, Mauro Henrique Chagas. O político foi excluído sumariamente
do partido horas depois de ser preso pela Polícia Federal acusado de receber R$
100 mil de um empresário. Em nota, o presidente do diretório estadual,
Washington Quaquá, disse que o prefeito preso tinha pouca expressão no PT.
"Apesar de filiado ao PT, ele era uma figura de pouca expressão e nenhum
envolvimento na vida partidária. No domingo, a reunião do Diretório Estadual
irá referendar esta medida", escreveu Quaquá.
Chagas foi preso após receber R$ 100 mil como suposta propina exigida de um
empresário para que sua empresa fosse contratada para duas obras no município.
Os R$ 100 mil representam 10% do valor total dos dois contratos, para obras nas
áreas de saúde e saneamento.
O município de São Sebastião do Alto fica a 232 quilômetros do Rio e tem 9 mil
habitantes. Mauro Henrique Chagas era vice-prefeito e assumiu a prefeitura em
abril de 2014, depois que o prefeito Carmond Bastos (PT) foi afastado do cargo
em razão de irregularidades administrativas. Carmond foi condenado por oito
crimes, inclusive fraudes em dispensa de licitação e aumento do próprio salário
sem lei que autorizasse. (Agência Estado)
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