terça-feira, 10 de março de 2015

Bom Dia!

Todos na rua!
 
A reação petista ao movimento de repúdio ao discurso da presidente Dilma, na TV, é muito sintomática. Encurralados por uma reação popular contra as mentiras e o surrealismo do pronunciamento, brasileiros foram para sacadas, janelas e calçadas, promovendo um panelaço que, só na visão dos mais fanáticos, não alcançou seus objetivos. Chegaram a falar em panelaço financiado pela oposição. Cruzes!
No meu tempo de guri, ouvi e guardei, uma sentença que os mais velhos pronunciavam sempre que outros tentavam menosprezar alguém ou alguma coisa: “não se atira pedra em cachorro morto”.

A própria presidente, alvo principal das manifestações de domingo, passou a segunda feira tentando justificar o injustificável. Depois de reconhecer que as manifestações marcadas para domingo, dia 15, são legítimas, Dilma tentou levar a coisa para o lado que lhe interessa, ou seja, disse que “a defesa de um terceiro turno é ruptura da democracia”. E foi mais longe a petista:

“O que não é possível no Brasil é a gente não aceitar as regras do jogo democrático. A eleição acabou, houve primeiro e segundo turnos. Terceiro turno não pode ocorrer, a não ser que se queira uma ruptura democrática”

A declaração, feita assim, parece conter uma certa verdade. Mas perde totalmente sua força quando lembramos que a própria presidente (presidenta, para os petistas) não faz muito tempo, esteve no comando, juntamente com seus companheiros de partido, da campanha pelo impeachment do então presidente Fernando Collor. E o Collor foi legitimamente eleito, derrotando Lula, tudo como manda a democracia.

Será que Dilma esqueceu que no impeachment de Collor ela lutou pela ruptura democrática? Ou será que ela e seus fanáticos seguidores imaginam que exista alguma diferença entre pedir o impeachment dele e o dela? O que os brasileiros estão querendo agora, presidente, é o mesmo que a senhora queria no tempo do Collor. Ou não?

Então, meus amigos, vamos deixar a zona de conforto (?), vamos vestir uma roupa verde e amarelo, os que quiserem podem pintar a cara, e vamos para a rua protestar contra a corrupção, contra a mentira e a roubalheira que se institucionalizou no Brasil.

Dia 15 de março, domingo, a partir das duas horas, todos no Parcão. Vamos mostrar a nossa força e defender a nossa esperança de ver o Brasil despertar para dias melhores. TODOS NA RUA!

Tenham todos um Bom Dia!

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