Feliz aniversário, Dila!
Meu querido irmão Dilair, o Dila, ou o professor, como eu
gostava de chamar, estaria completando 71 anos neste dia 12 de novembro. Mas,
como sempre foi um homem de vontade própria, de decisões pessoais, resolveu
comemorar ao lado de outros membros da família que já estão em outro plano. Dia
20 de outubro, o professor resolveu partir. Foi se juntar ao pai, a mãe, aos
irmãos e cunhados que viraram estrelas. E o Dila deve estar lá, brilhando ao
lado de todos.
Pena que não esteja aqui para que eu pudesse, como fiz
durante quase toda a minha vida, abraça-lo e dizer do orgulho que sempre tive
em ser seu irmão. Gremista doente, certamente me tocaria uma flauta pela vitória no último
Grenal. E falaria em política, me atualizaria sobe as doenças que estavam
dominando boa parte de seus dias, mas não reclamaria. O professor, ultimamente,
era uma pessoa conformada com o que a vida reservara para ele. Ficava aqui um
dia ou dois e voltava para seu quase retiro em Balneário Gaivota. Nem se dava
conta, mas já arranhava o linguajar típico dos catarinenses.
O professor foi embora. Não nos despedimos, mas uma
semana antes de sua partida, estive com ele e lhe disse que todos os que, como
eu, lhe amavam muito, estavam torcendo e aguardando sua saída do hospital para,
sem nenhuma dúvida, saborear uma cervejinha bem gelada, de preferência em algum
lugar onde ele pudesse brilhar como cantor de karaokê.
Está fazendo falta, o professor.
Hoje, dia do seu aniversário, quero que ele saiba o
quanto doi a sua ausência. Como seria bom se ele estivesse aqui. Só não me
queixo, pois sei que ele deve estar
comemorando ao lado de tantas pessoas que sempre tiveram por ele o mesmo amor
que ele sempre teve por elas.
Antes de encerrar, um recado; pode ficar tranquilo,
professor, que eu estou cuidando muito bem da tua bengala que, mesmo sem pedir,
trouxe para guardar como lembrança tua.
Feliz aniversário, Dila!
Tenham todos um Bom Dia!
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