Resumo de informações que estão sendo destacadas nos portais de noticias nesta quarta-feira
Emprego na indústria cai pelo quarto mês seguido em julho
A indústria brasileira teve queda de 0,7% no emprego em
julho, na comparação com junho, divulgou hoje (10) o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). Em 2014, o setor já acumula perda de 2,6%.
Desde abril do ano passado, o patamar de trabalhadores na
indústria apresenta trajetória descendente, e julho foi o quarto mês
consecutivo de queda. Na comparação com o mesmo período de 2013, a queda chegou
a 3,6%, e o dado anualizado - que leva em conta o período de 12 meses encerrado
em julho - aponta retração de 2,2%. Quando analisadas as variações na
comparação com mesmo período do ano anterior, a pesquisa mostra que julho foi o
34º mês seguido de queda. (JB)
HSBC é condenado a pagar
R$ 2 milhões por espionar funcionários
A justiça do Paraná
condenou o banco HSBC a pagar R$ 2 milhões, por danos morais coletivos, por ter
espionado a vida privada de 152 empregados afastados por doenças relacionadas
ao trabalho.
Segundo
o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR), documentos comprovaram
que, entre 1999 e 2003, o banco contratou a empresa Centro de Inteligência
Empresarial para vigiar os funcionários em suas residências e segui-los pela
cidade. O objetivo era criar dossiês sobre possíveis atividades dos
trabalhadores durante o período de afastamento pelo INSS.
Com
disfarces como de entregadores de flores e entrevistadores para pesquisas, os
investigadores filmavam o interior das casas dos funcionários e as pessoas com
as quais conviviam. (Terra)
Investigadas na Lava Jato doam
R$ 60 mi a presidenciáveis e partidos
As empreiteiras que são investigadas pela
Polícia Federal e pelo MPF (Ministério Público Federal) na Operação Lava Jato
já doaram, ao todo, R$ 60,4 milhões para os três principais candidatos à
Presidência --Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB)-- e
os respectivos diretórios nacionais de seus partidos. Desse total, R$ 47,8
milhões (79%) foram doados para Dilma e para o PT.
Os dados referem-se à segunda
parcial de doações, divulgada no último sábado (5) pelo TSE (Tribunal Superior
Eleitoral). Os números consolidados das doações e gastos de campanha só serão
divulgados após o segundo turno.
Entre as construtoras
investigadas, a UTC Engenharia, OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, Engevix e
Galvão Engenharia fizeram doações eleitorais. As empresas são suspeitas de
superfaturar obras contratadas pela Petrobras e pagar propinas a políticos.(UOL)
Avaliação sobre mercado de trabalho piora
5,8% em agosto
A avaliação do consumidor brasileiro sobre o mercado de
trabalho, medida pelo Indicador Coincidente de Desemprego, da Fundação Getulio
Vargas (FGV), piorou 5,8% na passagem de julho para agosto deste ano. É a
quinta piora consecutiva do indicador.
Segundo a FGV, o resultado mostra que, na percepção dos
consumidores, as condições do mercado de trabalho pioraram no mês passado.
Entre as quatro faixas de renda analisadas, a principal piora foi observada na
segunda mais alta (entre R$ 4.800 e R$ 9.600): 7,7%.
Outro índice da FGV, o Indicador Antecedente de Emprego
(Iaemp), também mostrou resultado negativo em agosto. O indicador, que busca
antecipar tendências do mercado de trabalho nos próximos meses, caiu 1,2%, a
sexta queda consecutiva levando-o ao seu menor patamar desde maio de 2009. (Agência
Brasil)
- Estudo relaciona soníferos com risco de Alzheimer
A utilização de certos soníferos e
tranquilizantes da família das benzodiazepinas por longos períodos pode
aumentar sensivelmente o risco de se desenvolver Alzheimer, revela um estudo
franco-canadense publicado nesta quarta-feira (10).
Durante seis anos, os pesquisadores
analisaram 1.796 casos de Alzheimer reportados em um programa canadense de
assistência médica e compararam os dados com informações de 7 mil pessoas do
mesmo sexo e idade, mas com boa saúde.
No estudo, publicado no site do
"British Medical Journal" (thebmj.com), os pesquisadores concluíram
que o consumo de benzodiazepinas durante mais de três meses está associado a um
risco 51% maior de desenvolver a doença.
As benzodiazepinas
constituem "incontestavelmente ferramentas preciosas para tratar ansiedade
e insônia temporárias", mas os tratamentos devem ser de curta duração e
"não superar os três meses", destacam os especialistas. (G1)
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