Dez anos sem Leonel
Brizola
André Machado*
Quando Brizola morreu, eu acompanhava a minha mãe no Hospital Moinhos de Vento. Dona Léa fazia uma complicada cirurgia na coluna e ficaria quase uma semana na CTI. Enquanto uma multidão corria ao Palácio Piratini para despedir-se do homem no qual um dia acreditei mudaria este país, eu e meus irmãos permanecíamos ao lado da mãe, traumatizados pelos longos dias de CTI do meu pai poucos anos antes. Foi em 2001 que vi Leonel Brizola pela última vez. E foram duas vezes: no velório do meu pai e em Minas Gerais, quando o abordei para agradecê-lo pelo carinho com a minha família.
Brizola deixou um legado. Sua neta, Juliana, luta para mantê-lo vivo dentro do PDT. O partido fundado pelo grande líder modificou-se. Os ideais de Brizola não pertencem mais a uma sigla. Como ocorre com todo o grande líder, pertencem ao povo; ao povo brasileiro. Brizola sempre defendeu uma nação altiva, não submissa aos interesses estrangeiros, sempre lutou pela democracia e pela defesa da institucionalidade.
Meu reencontro com Brizola foi neste ano, no seu túmulo, na cidade de São Borja. Sinto-me cada dia mais perto do seu pensamento.
Quando Brizola morreu, eu acompanhava a minha mãe no Hospital Moinhos de Vento. Dona Léa fazia uma complicada cirurgia na coluna e ficaria quase uma semana na CTI. Enquanto uma multidão corria ao Palácio Piratini para despedir-se do homem no qual um dia acreditei mudaria este país, eu e meus irmãos permanecíamos ao lado da mãe, traumatizados pelos longos dias de CTI do meu pai poucos anos antes. Foi em 2001 que vi Leonel Brizola pela última vez. E foram duas vezes: no velório do meu pai e em Minas Gerais, quando o abordei para agradecê-lo pelo carinho com a minha família.
Brizola deixou um legado. Sua neta, Juliana, luta para mantê-lo vivo dentro do PDT. O partido fundado pelo grande líder modificou-se. Os ideais de Brizola não pertencem mais a uma sigla. Como ocorre com todo o grande líder, pertencem ao povo; ao povo brasileiro. Brizola sempre defendeu uma nação altiva, não submissa aos interesses estrangeiros, sempre lutou pela democracia e pela defesa da institucionalidade.
Meu reencontro com Brizola foi neste ano, no seu túmulo, na cidade de São Borja. Sinto-me cada dia mais perto do seu pensamento.
O PDT sempre fez parte da
história da minha família e - mesmo no PCdoB - seguirá fazendo parte da minha.
Infelizmente, Juliana e os brizolistas estão perdendo a briga interna para uma
política oportunista. Hoje, o grande nome do partido é um homem que sempre
rejeitou a política e notabilizou-se por atacar as administrações trabalhistas.
Muitos me cobram pelo fato
de eu não haver escolhido o PDT. É justamente para poder seguir sendo
brizolista.
*Jornalista
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