terça-feira, 27 de maio de 2014

Graça Foster

‘Aquisição de Pasadena não foi bom negócio’

A Petrobras provavelmente não compraria a refinaria de Pasadena hoje, reafirmou a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, nesta terça-feira (27/5). Depondo à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras no Senado, -- em comissão esvaziada pela oposição mais uma vez -- Foster voltou a afirmar que a aquisição da refinaria no Texas (EUA), não foi um bom negócio. Em abril, ela havia falado aos senadores, como fez o ex-diretor da área internacional da estatal Nestor Cerveró -- que esteve no Congresso na semana passada para prestar esclarecimentos sobre a compra. 
“É fato, e os números mostram, hoje, que não foi um bom negócio”, reafirmou Foster. Segundo ela, fatores como a descoberta do pré-sal e o crescimento do mercado brasileiro influenciaram a política de internacionalização da estatal, e Pasadena deixou de ser prioridade. Hoje, o negócio não seria fechado, garantiu.
A presidente da Petrobras seguiu a mesma linha de argumentação apresentada por Cerveró para tirar da presidente Dilma Rousseff qualquer responsabilidade pelo mau negócio. “A responsabilidade da compra é da diretoria da Petrobras, que fez uma apresentação ao Conselho de Administração. Nos dois casos, tanto na diretoria quanto no conselho, todos nos manifestamos 100% favoráveis à aquisição. Então é uma responsabilidade do colegiado”, alegou. Foster lembrou que não era integrante, à época, do conselho ou da diretoria da estatal.

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