‘Aquisição de Pasadena não foi bom negócio’
A Petrobras provavelmente não compraria a
refinaria de Pasadena hoje, reafirmou a presidente da estatal, Maria das Graças
Foster, nesta terça-feira (27/5). Depondo à Comissão Parlamentar de Inquérito
(CPI) da Petrobras no Senado, -- em comissão esvaziada pela oposição mais uma
vez -- Foster voltou a afirmar que a aquisição da refinaria no Texas (EUA), não
foi um bom negócio. Em abril, ela havia falado aos senadores, como fez o
ex-diretor da área internacional da estatal Nestor Cerveró -- que esteve no Congresso
na semana passada para prestar esclarecimentos sobre a compra.
“É fato, e os números mostram, hoje, que não foi um bom negócio”, reafirmou Foster. Segundo ela, fatores como a descoberta do pré-sal e o crescimento do mercado brasileiro influenciaram a política de internacionalização da estatal, e Pasadena deixou de ser prioridade. Hoje, o negócio não seria fechado, garantiu.
A presidente da Petrobras seguiu a mesma linha
de argumentação apresentada por Cerveró para tirar da presidente Dilma Rousseff
qualquer responsabilidade pelo mau negócio. “A responsabilidade da compra é da
diretoria da Petrobras, que fez uma apresentação ao Conselho de Administração.
Nos dois casos, tanto na diretoria quanto no conselho, todos nos manifestamos
100% favoráveis à aquisição. Então é uma responsabilidade do colegiado”,
alegou. Foster lembrou que não era integrante, à época, do conselho ou da diretoria
da estatal.
“É fato, e os números mostram, hoje, que não foi um bom negócio”, reafirmou Foster. Segundo ela, fatores como a descoberta do pré-sal e o crescimento do mercado brasileiro influenciaram a política de internacionalização da estatal, e Pasadena deixou de ser prioridade. Hoje, o negócio não seria fechado, garantiu.
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