Renan diz que não há mais o que fazer
O presidente da Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que "não
há mais o que fazer" sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da
Petrobrás. "Evidentemente que uma CPI em ano eleitoral mais atrapalha do
que facilita a vida do Brasil. Mas agora não há mais o que fazer, porque temos
o requerimento, o fato determinado, o pedido, o número de membros da própria
comissão. Vamos marcar a data, fazer a conferência dos nomes e instalar a
CPI", disse.
Publicamente contra a comissão, Renan
reiterou em seguida que ainda precisa negociar com os líderes da Casa a data
das próximas etapas anteriores à abertura das investigações. Embora a oposição
tenha conseguido uma assinatura a mais do que o necessário - o requerimento
recebeu a adesão de 28 senadores; eram necessárias, pelo menos, 27 -, a CPI
ainda não está garantida. Isso porque, regimentalmente, os senadores podem
retirar seu apoio.
Na noite de quarta mesmo, quando se
confirmou a coleta da quantidade de nomes necessários, governistas já começaram
a trabalhar para convencer adeptos da CPI a retirarem o apoio. (Agência Estado)
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