Salários
absurdos
No dia 12 de janeiro de 1955, o jornal “Correio do Povo” anunciou que “À beira da falência os grandes clubes de futebol do Brasil vão reagir contra os salários exorbitantes”, acrescentando que em São Paulo a mudança estava sendo coordenada por Paulo Machado de Carvalho, e que no Rio de Janeiro uma dúzia de jogadores ganhava 30 mil cruzeiros por mês - dinheiro suficiente na época para comprar um terreno de 15 metros por 60 na Tristeza ou metade do valor de um automóvel Renault 1948 com sete anos de uso.
Nada mudou
após seis décadas: em janeiro de 2014, os clubes brasileiros descobriram
novamente que passaram do ponto outra vez.
Claudio
Dienstmann - Jornalista
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