Supremo decide executar primeira prisão
O presidente do Supremo Tribunal
Federal (STF), Joaquim Barbosa, votou pela execução imediata da pena do
ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado a 12
anos e sete meses de prisão, pelos crimes de lavagem de dinheiro, peculato e
formação de quadrilha, na Ação Penal 470, o processo do mensalão.
O plenário do STF negou recurso do
réu, por entender que foi comprovado no julgamento que os repasses de recursos
para a agência de publicidade de Marcos Valério foram ilegais. Apesar de os
ministros seguirem voto de Barbosa, o cumprimento será decidido ao final
sessão.
Pizzolato foi condenado por ter
autorizado repasses de dinheiro público do Banco do Brasil em favor das
empresas do publicitário Marcos Valério, apontado como operador do esquema de
compra de votos. O STF entendeu que os desvios ocorreram de duas formas. A
primeira, por meio da apropriação de cerca de R$ 2,9 milhões do bônus de volume
(bonificações a que o banco tinha direito) pelas empresas do publicitário, e a
segunda, pela liberação de R$ 73 milhões do Fundo Visanet. Segundo os
ministros, Pizzolato recebeu R$ 326 mil de Valério em troca do favorecimento.(Agência Brasil)
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