46 deputados e 2
senadores trocaram de partido
O troca-troca partidário já envolveu
48 parlamentares, dois deles senadores, segundo dados oficiais da Câmara dos
Deputados e do Senado. Essa migração foi estimulada pela criação em setembro de
dois partidos, o Solidariedade e o Partido Republicano da Ordem Social (PROS),
mas levou parlamentares também a siglas tradicionais na política brasileira,
como o PMDB.
Embora o prazo para a troca tenha
terminado nesse sábado, 5, esse número ainda pode crescer, já que os dados
divulgados pelas duas Casas baseiam-se na comunicação dos parlamentares às
respectivas Mesas, o que não tem data definida para ocorrer.
Segundo os dados oficiais, o
Solidariedade, do deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical
(SP), teve a adesão de 20 deputados e um senador (Vicentinho Alves, do
Tocantins). Extraoficialmente, contudo, a direção do partido garante contar com
30 deputados.
O PROS filiou 13 deputados. Para
atingir os 28 parlamentares que, segundo a direção da sigla, teriam aderido ao
partido, 15 deputados ainda precisam comunicar a troca à Mesa da Câmara.
Uma das principais trocas foi a da
senadora Kátia Abreu (TO), que deixou o PSD e foi para o PMDB. A escolha, que
aproxima o governo do setor ruralista, foi muito comemorada. "As duas
filiações mais importantes foram as da Kátia e do Josué", destacou o
presidente interino do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), referindo-se também ao
empresário mineiro Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente José Alencar.
(Agência Estado)
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