Petrobras quer reajustes automáticos
A Petrobras submeteu ao seu Conselho de Administração uma nova
política de preços, que prevê reajustes automáticos e periódicos de
combustíveis, conforme a necessidade de alinhamento com os valores praticados
no mercado internacional.
A
metodologia está sob análise do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e demais
membros do conselho da estatal, e deverá ser aprovada ou rejeitada até 22 de
novembro, quando está prevista a próxima reunião dos conselheiros.
Atualmente,
a estatal importa combustível mais caro do que vende, o que tem causado um
rombo em suas contas. Um aumento no preço da gasolina e do diesel vem sendo
discutido com o governo, mas ainda não há previsão de quando irá ocorrer.
Se for
aprovada, a metodologia permitirá reajustes automáticos conforme as periodicidade
determinada pela nova fórmula e a variação de preços de petróleo e derivados no
mercado internacional. Os reajustes, dessa forma, não vão demandar aprovação de
diretoria para serem realizados, disse a Petrobras.
Na semana passada, após o leilão do pré-sal, a presidente da
Petrobras, Graça Foster, disse que a estatal tem recursos em caixa para pagar a sua parte no bônus de
assinatura da reserva de Libra sem a necessidade de reajuste de combustíveis e
sem aporte do Tesouro.
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