quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Procempa

Fraude pode ser de R$ 50 milhões

Quatro pessoas ligadas ao grupo que comanda a Companhia de Processamento de Dados de Porto Alegre (Procempa) desde 2005, tiveram suas casas vasculhadas por agentes do Ministério Público (MP) na manhã desta terça-feira.

Na operação chamada de Sete Chaves, policiais civis e militares cumpriram mandados de busca e apreensão nas residências de Cláudio Manfroi (Conselheiro), André Imar Kulczynski (ex-presidente), Ayrton Fernandes (ex-gerente financeiro) e Giorgia Pires Ferreira (ex-diretora administrativa e financeira). Os agentes buscavam documentos relacionados à empresa, já que vários contratos e notas fiscais desapareceram. Na operação, valores em dinheiro totalizando R$ 134 mil e diversas armas foram aprendidas.

Quando chegaram na casa de André Kulczynski, agentes viram um pacote voar por uma janela. O embrulho, que continha R$ 46 mil, foi encontrado no pátio.

Na casa de André foi aprendida a maior quantidade de documentos, arquivados em dezenas de caixas de papelão. Preso, ele pagou fiança de 10 salários mínimos e foi solto.

Na casa de Ayrton Fernandes, os policiais encontraram um revólver sem registro. Lá os agentes também encontraram R$ 8 mil, dois mil euros e US$ 4 mil. Ele foi solto após pagar fiança de cinco salários mínimos.


Cláudio Manfroi, secretário geral do PTB municipal e chefe de gabinete da liderança do partido na Assembléia Legislativa, tinha nove armas em casa, uma de uso restrito das Forças Armadas, além de R$ 65,2 mil em dinheiro. Por causa da arma encontrada, Manfroi não teve fiança arbitrada. A defesa dele obteve na Justiça o relaxamento da prisão em flagrante,com o compromisso de comparecer a todos os atos processuais.

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