STF inicia julgamento
O presidente do STF,
Joaquim Barbosa, abre a sessão para julgamento dos embargos do mensalão. Ele
avisa que fará no seu voto o julgamento dos embargos de forma individualizada.
Barbosa analisa o pedido
dos advogados para que os embargos sejam distribuídos ao sucessor de Ayres
Britto, que se aposentou. No entanto, o presidente do STF afirma, com base no
regimento interno, que a distribuição cabe ao relator do acórdão. No caso, o próprio
Barbosa.
Barbosa também se refere ao
pedido de anulação do acórdão por não ter incluído trechos de alguns votos
durante o julgamento. Para ele, não há que se falar em anulação uma vez que a
supressão de partes não compromete a compreensão da decisão do STF.
O novo ministro do STF, Luís Roberto Barroso, votou
com Barbosa sobre os pedidos dos advogados e concluiu que não é o caso de
redistribuição do processo, cancelamento de notas nem anulação do acórdão.
Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Tóffoli, Cármen Lúcia também
acompanharam Barbosa.
Assim como os demais ministros, Lewandowski acompanhou
Barbosa. Sobre o fato de alguns ministros que votaram pela absolvição não terem
participado da dosimetria, o ministro afirmou que a “matéria está vencida
porque foi amplamente discutida pelo plenário”.
Marco Aurélio Mello discordou em parte de Barbosa. Já Celso de Mello acompanhou o presidente do STF.
Maioria do STF rejeita as preliminares dos advogados de
defesa. São elas: os embargos de declaração deveriam ter um novo relator,
acórdão deveria ser anulado por supressão de trechos, processo de réus sem foro
deveria ser enviado para primeira instância e a declaração de nulidade de
alguns votos.
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