Senado
corta metade do recurso para Educação
Versão
também reduz a 15% valor previsto para Saúde em relação a projeto da Câmara,
que agora tem a incumbência de mandar uma das duas versões para Dilma
As alterações feitas pelo Senado no projeto de lei aprovado na
Câmara que destina os royalties do petróleo cortaram metade do valor que seria
destinado para Educação e reduziram a 15% o que Saúde receberia até 2022.
Agora, o substitutivo volta a Câmara e os deputados serão responsáveis por
escolher entre o projeto em que haviam votado antes – por unanimidade em meio
ao calor das manifestações que tomara as ruas no Brasil – e o que chega
alterado pelos colegas senadores.
O projeto
original, enviado pela presidente Dilma Rousseff renderia em 10 anos R$ 25
bilhões para Educação. As alterações da Câmara elevaram o valor para R$ 279
bilhões, reservando um quarto para saúde (R$ 70 bilhões) , ou seja, apesar da divisão
com outra área ainda aumentava em oito vezes o valor para o ensino que passaria a R$ 209 bilhões.
O Senado
fez uma terceira versão em que retira Saúde da fatia sobre os royalties que
serão pagos nestes próximos anos e a área fica apenas com um quarto do
rendimento do fundo depositado, mas também diminui o valor total para os dois
setores. Segundo planilha da Comissão de Petróleo da Câmara, a proposta do
Senado garante em 10 anos 108 bilhões, R$ 10,7 bilhões para Saúde e R$ 97
bilhões para Educação (54% a menos).
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