Planos de saúde terão que
oferecer remédio oral para câncer
A partir de janeiro de 2014, planos de saúde que atuam no país terão que
ofertar 36 medicamentos orais indicados em terapias contra o câncer, usados por
pacientes em tratamento domiciliar. A mudança faz parte da ampliação do rol de
procedimentos obrigatórios a serem ofertados pelas operadoras.
A medida foi anunciada hoje (28) pela Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS) e pelo Ministério da Saúde. De acordo com o
diretor-presidente da ANS, André Longo, esses serviços passam a vigorar após
consulta pública e aprovação da resolução normativa.
Segundo o dirigente, a consulta pública não vai alterar a decisão de
oferecer os medicamentos orais, podendo servir para ampliar a lista divulgada
hoje. “Nossa expectativa é de ampla participação da sociedade. No último rol,
realizado de dois em dois anos, a ANS conseguiu mais de 6 mil contribuições”,
informou. O anúncio teve a participação do ministro da Saúde, Alexandre
Padilha.
Os remédios têm 54 indicações contra o câncer, entre esses os de
próstata, mama, pulmão, rim, estômago e pele, do câncer colorretal, leucemia e
linfoma. Os medicamentos servem de alternativa ou de complemento a outros
tratamentos, como a quimioterapia tradicional e a radioterapia.
Pelo rol atual, os planos de saúde só são obrigados a conceder o
tratamento oral contra o câncer em locais de serviço de saúde (hospitais e
salas de quimioterapia). (Agência Brasil)
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