O Ocupa Árvore, não me representa!
No blog do André Machado (clicRBS), um
comentário a respeito do fim das negociações entre a prefeitura e o grupo Ocupa
Árvore sobre a decisão judicial que libera o município para derrubar as árvores
que estão impedindo as obras de prolongamento e duplicação da Avenida Edvaldo
Pereira Paiva. Destaco um trecho do comentário:
“No sábado Busatto esteve com os líderes do movimento
identificados como Iuri, Juliano, Ícaro e Ana. Na ocasião a Prefeitura
encaminhou seis propostas para que o grupo deixasse o local.”
Não precisaria nem ter lido o resto, mas fui até
o fim somente para confirmar o que já esperava. Mesmo diante de toda a
argumentação do secretário Cesar Busatto, os líderes (?) do Ocupa Arvore disseram
NÂO.
Gostaria de reproduzir aqui os comentários,
mais de 30 certamente, de leitores do André. Na sua imensa maioria, protestando
contra a posição de pessoas que ninguém sabe quem são. Que se identificam
apenas pelo primeiro nome, que não esclarecem a quem representam, que não dizem
que tipo de atividade exercem, se é que exercem alguma, que passam o dia
acampados e, mesmo não passando de meia dúzia, se colocam contra uma decisão
judicial e, certamente, contra a vontade da maioria da população.
Decidi passar pelo ‘acampamento’ do movimento
Ocupa Árvore e vi não mais do que cinco ou seis barracas, numa delas um grupo
de quatro pessoas em volta de um fogo, fazendo não sei o que. Confesso que,
mesmo correndo o risco de ser preconceituoso, não vi em nenhuma delas, qualquer
característica de liderança ou coisa parecida. Muito pelo contrário. E fiquei
pensando em quem tem interesse em manter aquelas pessoas naquele local? Quem
deseja o confronto com a prefeitura e com a maioria da população? Quem paga a
alimentação e a manutenção daquelas lideranças (?) que, repito, representam não
sei o que?
Quem são, afinal, Iuri, Juliano, Ícaro e Ana?
Não seria o caso de esclarecer de onde surgiram, o que fazem na vida, a quem
representam, como se sustentam? Falam em nome deles ou de alguém?
O que não é mais possível é ver o poder
público, de posse de uma ORDEM JUDICIAL, ficar dependente de negociações com um
grupelho que não se identifica, formado por pessoas sem sobrenome e que, no máximo,
sobem nas árvores ou ficam em volta do fogo, provavelmente por não terem outra
ocupação. Aliás, quando passei lá, vi apenas uma fumaceira que, acredito, fosse
da fogueira feita na frente da barraca. A gente nunca sabe.
Sinceramente, certos fatos entristecem, e
muito, a quem quer viver numa cidade que precisa de progresso, de vida, de
atividades e modernismo. Chega de caranguejos tentando puxar pra baixo tudo o
que não atenda seus interesses pessoais e, o que é pior, políticos e
ideológicos. Que a obra prossiga, independentemente da vontade do Iuri, do
Juliano, do Icaro e da Ana, e de quem eles são, certamente, testas de ferro.
E que fique bem claro que o Ocupa Árvore, não me
representa!
Foto: Lauro Alves/Agência RBS
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