quinta-feira, 30 de maio de 2013

Bom Dia!
Tenho evitado começar este comentário falando no tempo, mas hoje sou obrigado a afirmar que fazia dias que não via um começo de manhã tão bonito. Sol forte, temperatura agradável e a sensação de que teremos um final de semana ótimo.

Foto: Lauro Alves/Agência RBS
Ontem vivemos intensamente o noticiário sobre a desocupação da área próxima às obras de duplicação da Avenida Edvaldo Pereira Paiva, no Gasômetro. Na madrugada a BM, atendendo determinação judicial, retirou as barracas e seus ocupantes que impediam o prosseguimento das obras. As árvores, cerca de 70, que foram plantadas no trajeto por onde passará a nova avenida, foram derrubadas.

Depois de um dia de debates e declarações, principalmente de políticos  no começo da noite dezenas de manifestantes, segundo a ZH, foram para a frente da prefeitura protestar. Tudo bem se, abusando do direto de não aceitar o corte das árvores, as pessoas que lá estavam não tivessem rompido o cordão de isolamento colocado em volta do prédio, nem jogado pedras contra a Guarda Civil, que necessitou ser protegida pelos brigadianos. Não satisfeitos, os manifestantes (?) subiram a Borges de Medeiros e, no caminho, picharam e quebraram uma porta de vidro de uma agência bancaria. Foram para a Cidade Baixa e, munidos inclusive com cavaletes (foto), deram prosseguimento às manifestações.

Posso estar enganado, mas acho que os defensores da natureza, como se identificam, perdem toda a credibilidade quando transformam seus protestos em atos de vandalismo e agressões. Protestar é um direito, quebrar e agredir, não.

De qualquer forma, as árvores já foram derrubadas, as obras prosseguirão a partir de amanhã e, provavelmente, os que não aceitam a duplicação nem o corte da vegetação, não utilizarão a Edvaldo Pereira Paiva depois de pronta. Ser contra, mas depois usufruir, é um tanto quanto inaceitável. Ou não?

Já a ministra chefe da Casa Civil anunciou que a presidente Dilma, depois que o Senado não votou a MP que permite a redução nas contas de energia, assinará uma Medida decretando a redução. Ela incorporará a decisão à Medida Provisória que desonerou os preços dos produtos da cesta básica.

Duas coisas. Primeiro, parece que se tornou algo muito comum governar através de MPs e dizer que estamos num Estado Democrático. São quase 700 que, normalmente acatam um desejo do governo negado pelos parlamentares. Segundo, unir as duas medidas, parece algo que não dará em nada, ou seja, alguém acredita que os preços das cestas básicas baixaram? Salvo os que acreditam em tudo o que o governo diz, acho que a maioria não sentiu nenhuma diferença. Basta ir ao supermercado.

Jesus Alegria dos Homens, de Johan Sebastian Bach, é o vídeo que deixo com os leitores neste dia de Corpus Christi. Fiquem com Deus e tenham todos um Bom Dia!







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