Escolas estaduais estão fechadas
Portões fechados, escolas sem alunos e professores, marcaram
o primeiro dia de paralisação do magistério estadual. Professores e funcionários
estão parados e deverão permanecer assim durante três dias em protesto contra o
não pagamento do piso salarial.
No Colégio Júlio de Castilhos, um cartaz avisava sobre a
paralisação, o que tornou o movimento muito pequeno em frente à escola. Já no
Colégio Protásio Alves, na Avenida Ipiranga, nenhum movimento de alunos ou
professores. O mesmo se repetiu nas Escolas Parobé e Instituto de Educação. Sem
contabilizar o número de professores e funcionários parados, a Secretaria de
Educação do Estado informou que as aulas serão recuperadas, para evitar prejuízos
aos estudantes.
A greve, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores
em Educação (CNTE), ocorre em 22 estados e seguirá até quinta-feira.Estão
agendados diversos protestos que visam o aumento dos investimentos na área da
educação, como o repasse de 10% do PIB.
No RS, o objetivo do Cepers e mostrar á população que o
governo não está cumprindo a lei, deixando de pagar o piso salarial. Rejane de
Oliveira, presidente do Sindicato, considerou satisfatória a adesão ao
movimento no primeiro dia.
Amanhã deverá ocorrer uma reunião de representantes do
movimento com o Ministério da Cultura, em Brasília. Na quinta-feira, aqui em
Porto Alegre, haverá uma reunião plenária da categoria para deliberar sobre os
resultados do movimento e seus próximos passos.
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