Cinco países suspendem voos com Boeing 787
A LAN Chile anunciou na noite de
quarta-feira que suspendeu temporariamente a operação dos três Boeing 787 que
possui, seguindo a recomendação da Agência Federal de Aviação dos Estados
Unidos (FAA) e as decisões de Índia e Japão. Na quarta-feira, as autoridades de
aviação desses países entraram em alerta após um problema em uma das
baterias de lítio durante um vôo no Japão.
"A LAN informa que, de acordo
com a recomendação da Federal Aviation Administration dos Estados Unidos (FAA)
e em coordenação com a Direção Geral de Aeronáutica Civil do Chile (DGAC),
suspenderá temporariamente a operação de seus três aviões Boeing 787 até que a
autoridade defina as ações exigidas para esta frota", disse a companhia em
um comunicado.
Na quarta-feira, as autoridades
aéreas indianas imobilizaram os Boeings 787 da Air India em Boston após a
decisão das autoridades americanas de deixar em terra os seis aviões deste tipo
registrados nos Estados Unidos. "Como resultado do incidente com um Boeing
787 durante um voo nesta quarta-feira no Japão, a FAA emite uma determinação de
emergência para resolver um potencial risco de incêndio em uma das baterias do
787 e solicita aos operadores que suspendam temporariamente as operações",
disseram os reguladores da FAA. A United Airlines, a maior companhia aérea do
mundo e a única nos Estados Unidos que conta com Boeing 787, com seis aeronaves
em serviço, afirmou que obedecerá imediatamente às ordens da FAA e acomodará
seus clientes em outros voos.
Desde 7 de janeiro, as companhias
aéreas japonesas ANA e JAL - as primeiras a utilizar o Boeing 787 - registraram
sete incidentes. Entre os problemas apresentados, há, sobretudo, uma
dificuldade com os freios, uma janela da cabine defeituosa em pleno voo e um
vazamento de óleo nas aeronaves da ANA, assim como dois vazamentos constatados
em um avião da JAL e um princípio de incêndio devido a uma bateria em um
Dreamliner da mesma companhia pouco depois do pouso.
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