quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Bom Dia!
Fiquei sabendo, o que me deixou muito feliz, que o show em benefício do Plauto Cruz foi muito mais que um sucesso. Compromissos profissionais me impediram de comparecer ao show que reuniu cerca de 50 artistas de Porto Alegre e cuja renda (couvert) foi todo direcionado a ajudar a família do músico que completa 83 anos este mês e que está impossibilitado de trabalhar por motivos de saúde. Parabéns a todos os participantes, aos organizadores e ao Paulo Pruss, do Porto Alegre Personagens, que iniciou a campanha.
Não posso fugir ao assunto já que ele tomou conta dos noticiários esportivos, e até outros, de todo o Brasil. Estou falando na ação do Palmeiras junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pedindo a anulação do jogo que perdeu para o Internacional (2 X 1) pelo gol feito com a mão pelo atacante Barcos e que foi anulado pelo árbitro da partida. Os palmeirenses querem que seja julgada a interferência de terceiros na decisão do juiz da partida.
Não quero nem me meter no que está em julgamento, mas preciso falar o que penso a respeito do assunto. E começo com a frase de um leitor que disse que, com o que está sendo colocado, “está se querendo julgar quem denunciou o crime e não quem cometeu”. Se houve uma ação comprovadamente irregular cometida pelo jogador do Palmeiras, parece que para o time de São Paulo, isso não interessa. E o próprio presidente do STJD, Flávio Zveiter, por sinal filho do ex-presidente Luiz Zveiter, que em 2005 esteve envolvido em ação que, claramente, prejudicou o Internacional, já declarou que o fato de Barcos ter admitido que fez o gol com a mão, “isso não está em discussão. Nós, no pleno do STJD, vamos discutir a interferência, e não o gol ilegal”.
É com uma imensa tristeza que vejo as coisas no Brasil acontecendo como sempre aconteceram. Cada um busca o melhor para si e para o que lhe convém. Não importa se existe lei, se existe moral ou ética. Algumas pessoas tentam usufruir tudo, mesmo que prejudicando outras. É assim em tudo, infelizmente.
Foi pensando nisso que busquei uma música que define muito do que está ocorrendo e que, lamentavelmente, sempre ocorreu. O tango Cambalache, na voz inconfundível de Carlos Gardel, retrata o que muitos entendem ser “direito”. Mesmo assim, espero que todos tenham um Bom Dia!





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