A questão do desempate
O STF está reunido na
tarde de hoje, extraordinariamente, para aquele que poderá ser um dos últimos
dias de julgamento do esquema do mensalão
Na sessão desta
terça-feira, os ministros do STF definirão a questão dos desempates do
julgamento. O empate tornou-se possível a partir da aposentadoria compulsória
de Cezar Peluso, deixando o tribunal com dez integrantes
Apesar de algumas
divergências, a Corte se encaminha para absolver todos que não tiveram placar
formado para a condenação com base no princípio do in dubio pro reo (na dúvida,
absolve-se o réu). Foram 7 os empates: 4 por lavagem de dinheiro (José Borba,
Paulo Rocha, João Magno e Anderson Adauto) e 3 formação de quadrilha (Valdemar
Costa Neto, Jacinto Lamas e Vinicius Samarane).
Além da questão dos
empates, o Supremo ainda precisa definir as penas que serão aplicadas a cada
réu, a chamada dosimetria. A última decisão da Corte será definir o que fazer
com o mandato dos deputados condenados no julgamento.
O presidente da Corte,
Ayres Britto, declara aberta a sessão desta terça-feira e faz um retrospecto da sessão de ontem, na
qual foi concluída a última fatia do julgamento.
"Gostaria de
encaminhar o entendimento de que, em caso de empate, prevaleça a tese da
absolvição do réu", diz o presidente.
Após uma série de opiniões divergentes sobre qual a melhor
decisão sobre os casos em que as votações terminaram empatadas, o presidente
Ayres Britto comunica que, por decisão da maioria, os casos em que os réus
tiveram seus julgamentos terminados empatados, serão absolvidos.
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