quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Mensalão

Corrupção ativa: mais sete anos para Valério
Barbosa retoma a votação. Ele segue agora para a análise da pena do crime de corrupção ativa relativa aos parlamentares corrompidos por Valério.
Segundo o ministro, não se trata de um crime de corrupção ativa "comum". Ele diz que Valério aderiu "à empreitada criminosa voltada a compra do apoio político na Câmara".
Barbosa fixa a pena de 7 anos de reclusão para Valério pelo crime de corrupção. O réu também é condenado a 225 dias-multa, no valor de 10 salários-mínimo cada um.
Lewandowski inicia seu voto. "Pelos meus cálculos, foram 9 corrupções ativas", diz.Ele condena Valério a 4 anos de reclusão mais 19 dias multa.
Levantada uma dúvida sobre itens da lei que deve determinar a pena, a sessão foi suspensa por 15 minutos.
Ayres Britto reabre a sessão e passa a palavra ao ministro relator, Joaquim Barbosa.
"Como a Corte havia sinalizado, no sentido da sessão, no sentido de não aceitar, em situações como essa - em que a prática criminosa começa sob a égide de uma lei e termina sob a égide de outra o tribunal optara por aplicar a lei anterior, a mais benéfica, eu mudei meu voto", diz Barbosa.
"Mas agora eu reformulo, volto à versão anterior, acompanho a sugestão do ministro Celso e também reformulo meu cálculo", diz o ministro.
A pena proposta por Joaquim Barbosa, que era de 7 anos de reclusão, passa a ser de 7 anos e 8 meses.
Ayres Britto colhe os votos dos demais ministros. Rosa Weber e Luiz Fux acompanham o relator.
Dias Toffoli segue o entendimento do revisor.
Cármen Lúcia e Gilmar Mendes acompanham o voto do relator.
Ministro Marco Aurélio não voltou do intervalo e fará seu voto amanh
Celso de Mello também segue o entendimento do relator, Joaquim Barbosa.
Por fim, Ayres Britto igualmente vota com o relator, formando maioria para a pena proposta por Barbosa.

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