quarta-feira, 24 de outubro de 2012

IPI menor para carros é prorrogado
Na abertura do 27º salão do automóvel de São Paulo, a presidente Dilma Rousseff deu uma boa notícia aos importadores e fabricantes: a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) será prorrogada até o final do ano - anteriormente a previsão era apenas até o final de outubro. 
A partir de 1º de janeiro de 2013, entra em vigor o regime automotivo Inovar-Auto, que exige a nacionalização de processos e investimentos no Brasil para a desoneração de impostos.
Dilma defendeu o programa dizendo que é necessário gerar conhecimento e tecnologia no País. De acordo com ela, o Brasil é um mercado "apetecível" como teria dito uma ministra de um país latino-americano. "Queremos gerar tecnologia, por isso insistimos tanto na formação. Temos de cuidar da nossa indústria e o programa é dizer para a indústria 'queremos te apoiar'", declarou.
Dilma Rousseff ouviu do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre, uma reclamação em relação ao programa. De acordo com o sindicalista, o Inovar-Auto "não garantiu o desenvolvimento do País". Já o presidente da Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva), Flávio Padovan, disse que os importadores não podem ser vistos como inimigos.
A presidente da República fez ainda uma separação entre o momento vivido pelo mercado brasileiro e o atual dos países desenvolvidos - a quem chamou de mercado maduro. Dilma afirmou que a classe média está sendo "destruída" na Europa. "É um cenário totalmente distinto dos países desenvolvidos, onde os mercados estão maduros e a classe média está sendo destruídas notadamente nos países europeus", declarou. Ela afirmou ainda que o Brasil está comprometido com um gasto menor de energia e exaltou a matriz energética do País. "O mínimo de energia renovável em nossos carros é de 20%".

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