Mais um estudo identificou os
benefícios da aspirina em relação ao câncer. Dessa vez, pesquisadores da
Sociedade Americana do Câncer concluíram que o remédio, além de reduzir o risco
dessa doença e também de problemas cardiovasculares, como outros trabalhos
anteriores sugeriram, pode diminuir o número de mortes provocadas pelo câncer.
A pesquisa, feita com mais de 100.000 pessoas, foi publicada na edição deste
mês do periódico Journal of the National Cancer
Institute.
Resultado: Em comparação com pessoas que nunca tomam aspirina, ingerir um remédio por dia reduz o risco de mortes por câncer em 16%, especialmente entre o sexo masculino e em relação a canceres como o de intestino e o de cólon.
Resultado: Em comparação com pessoas que nunca tomam aspirina, ingerir um remédio por dia reduz o risco de mortes por câncer em 16%, especialmente entre o sexo masculino e em relação a canceres como o de intestino e o de cólon.
Participaram desse estudo homens e
mulheres com mais de 60 anos que não eram fumantes. Segundo os resultados,
aqueles que disseram tomar uma aspirina ao dia apresentaram um risco 16% menor
de morrerem em decorrência de algum câncer em comparação aos participantes que
nunca faziam uso do medicamento. O benefício foi maior entre os homens e em
relação a cânceres associados ao trato gastrointestinal, como o de cólon e o de
estômago.
Os pesquisadores
explicam que como os resultados não se baseiam em um ensaio clínico, mas sim em
questionários feitos entre os participantes, é possível que, além da aspirina,
outros fatores tenham contribuído para esses dados. Mesmo assim, o coordenador
do estudo, Michael Tun, acredita que os achados podem favorecer as diretrizes
em relação ao uso da aspirina. “As conclusões sobre os efeitos da aspirina em
relação à doença são muito encorajadoras, mas, embora os estudos estejam
avançados, é preciso ressaltar que ainda estão em andamento”, diz o pesquisador.
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