quarta-feira, 22 de agosto de 2012

STF votará direito de greve de policiais
Duas questões aguardam votação no Supremo Tribunal Federal (STF): o direito de greve dos policiais civis e o direito do governo de descontar dias parados do salário dos grevistas, ainda sem data marcada. O primeiro passo para que os assuntos sejam colocados em votação já foi dado, a chamada repercussão geral. No procedimento, o relator do caso, ministro Ricardo Lewandowski, manifesta que reconhece a importância do assunto e o coloca na espera para ser julgado. No caso do direito de greve dos policiais civis, Lewandowski, lembrou que não há regras para a interrupção dos trabalhos da categoria, por isso, a Justiça deve se posicionar sobre o assunto. “Diante da ausência de norma regulamentadora da matéria, fica demonstrada a relevância política e jurídica do tema”, disse o magistrado, ao decidir colocar o caso em julgamento.

Auditores fiscais param por 48 horas
Os auditores fiscais federais realizam, a partir desta quarta-feira (22), 48 horas de paralisação, em protesto contra a dificuldade de negociação das reivindicações que fazem ao governo.
A suspensão das atividades foi decidida na assembleia nacional realizada dia 15 passado. A classe também voltará a cruzar os braços nos dias 28 e 29 próximos.
Os auditores, porém, estarão parados somente no setor administrativo da Receita Federal (zona secundária). Nas aduanas de portos, aeroportos e zonas de fronteira (zona primária), a operação padrão continua por tempo indeterminado.
Paralelamente, a categoria realiza assembleia nacional também nesta quarta-feira para decidir se aceita a proposta feita pelo governo de reajuste de 15,8%, a ser pago nos próximos três anos.
Já na reunião com o secretário de relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, na sexta-feira  17, o presidente do Sindifisco Nacional, Pedro Delarue, advertiu que o oferecimento era insuficiente e que a Diretoria Executiva Nacional sugeriria aos auditores que não o aceitassem.
“A proposta de 5% a cada ano, a partir de 2013 até 2015, faz que com que se abra mão da inflação passada, entre o último reajuste, que foi em julho de 2010, até o próximo reajuste”, destacou Delarue.

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