Categoria
está paralisada há 23 dias e pede reestruturação da carreira.
Os policiais
federais decidiram, em assembleia geral realizada nesta quinta-feira, manter a
greve nacional, afirma o presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia
Federal de São Paulo (Sindpolf-SP), Alexandre Sally. A categoria está
paralisada há 23 dias e pede reestruturação da carreira.
A assembleia
aconteceu com representantes da Federação Nacional dos Policiais Federais
(FenaPRF) e dos Sindpolf de todos os estados brasileiros. Às 15h20 o presidente
do sindicato paulista confirmou que a categoria recusa a proposta do governo de
reajuste de 15,8%. "Queremos reestruturação da carreira e o reconhecimento
dos cargos de nível superior. Sem isso, a greve continua por tempo
indeterminado", afirmou Sally ao Grupo Estado.
Incra ainda tenta negociar
Os servidores
do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que paralisaram
as atividades há mais de 70 dias, tentam negociar com o governo federal um
aumento superior ao reajuste proposto de 15,8%, dividido em três anos.
Terminou
nessa quarta-feira o prazo para a formalização das assinaturas dos acordos
entre governo e entidades sindicais, o que garante o reajuste salarial para as
categorias. A expectativa do governo é encaminhar ainda hoje o projeto de Lei
Orçamentária Anual ao Congresso Nacional, com a previsão de gastos com a folha
de pagamento em 2013. A data limite para o envio é amanhã.
De acordo
com o diretor da Confederação Nacional das Associações dos Servidores do Incra
(Cnasi), Reginaldo Aguiar, a proposta do governo resultaria em aumentos poucos
significativos. “A proposta não atende minimamente às nossas reivindicações.
Com esse percentual e o escalonamento, muitos funcionários teriam um aumento de
apenas R$ 200 a cada parcela”, afirmou, acrescentando que 70% do órgão aderiu à
mobilização, que conta com 30 superintendências pelo país. Ao todo, o Incra tem
5.500 servidores.(Ag. Estado/Ag.Brasil)
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