Começou a sexta sessão
do STF que julga o mensalão. Advogados de defesa de mais cinco mensaleiros serão
ouvidos na tarde de hoje
Presidente do STF,
Carlos Ayres Britto abre os trabalhos no plenário.
É chamado a falar o
advogado Marthius Sávio Cavalcante Lobato, defensor do ex-diretor de marketing
do Banco do Brasil Henrique Pizzolato.
O advogado questiona
a acusação de que Pizzolato, como diretor do BB, influenciou para que as
agências de Valério fossem privilegiadas. Segundo Lobato, o contrato com a DNA
Propaganda foi aprovado pelo setor jurídico do banco e não tem nada errado. Diz
que o réu não tinha poderes para ajudar a empresa no banco.
O advogado de Henrique Pizzolato diz que as decisões no Banco do Brasil
são de forma colegiada e que ninguém pode beneficiar uma ou outra empresa ou
pessoa. Ele também negou interferência política em contratos ou licitações.
"São decisões técnicas".
Não há um único dirigente do Banco do Brasil
que possa tomar decisões isoladas, individuais, que possa sozinho contratar,
pagar ou negar fiscalização. As decisões são tomadas de forma colegiada. Não é
crível imaginar, é muita ingenuidade imaginar, que um banco desse porte possa
contratar quem quiser".
O advogado cita para os ministros como funciona o bônus de
volume, prática de mercado que tem objetivo de gerar receita para as agências
publicitárias trabalharem, mas que esse valor não deve ser repassado para o
contratante. Ele diz que Henrique Pizzolato é inocente da acusação de que não
pediu devolução desse valor que teria sido recebido pelo Banco do Brasil,
segundo o MPF.
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