quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Mensalão

Julgamento: sexto dia – 1
Começou a sexta sessão do STF que julga o mensalão. Advogados de defesa de mais cinco mensaleiros serão ouvidos na tarde de hoje
Presidente do STF, Carlos Ayres Britto abre os trabalhos no plenário. 
É chamado a falar o advogado Marthius Sávio Cavalcante Lobato, defensor do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato.
O advogado questiona a acusação de que Pizzolato, como diretor do BB, influenciou para que as agências de Valério fossem privilegiadas. Segundo Lobato, o contrato com a DNA Propaganda foi aprovado pelo setor jurídico do banco e não tem nada errado. Diz que o réu não tinha poderes para ajudar a empresa no banco.
O advogado de Henrique Pizzolato diz que as decisões no Banco do Brasil são de forma colegiada e que ninguém pode beneficiar uma ou outra empresa ou pessoa. Ele também negou interferência política em contratos ou licitações. "São decisões técnicas".
Não há um único dirigente do Banco do Brasil que possa tomar decisões isoladas, individuais, que possa sozinho contratar, pagar ou negar fiscalização. As decisões são tomadas de forma colegiada. Não é crível imaginar, é muita ingenuidade imaginar, que um banco desse porte possa contratar quem quiser".
O advogado cita para os ministros como funciona o bônus de volume, prática de mercado que tem objetivo de gerar receita para as agências publicitárias trabalharem, mas que esse valor não deve ser repassado para o contratante. Ele diz que Henrique Pizzolato é inocente da acusação de que não pediu devolução desse valor que teria sido recebido pelo Banco do Brasil, segundo o MPF.

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