Maioria dos ministros da corte votou pela
condenação do deputado petista, que recebeu 50 000 reais para favorecer o
publicitário Marcos Valério
Após 16 sessões destinadas exclusivamente ao julgamento do mensalão, o
Supremo Tribunal Federal (STF) definiu nesta quarta-feira a primeira condenação
de um político envolvido no mais grave escândalo do governo Lula. O deputado
federal João Paulo Cunha (PT-SP), candidato à prefeitura de Osasco (SP) nas
eleições de outubro, foi considerado culpado pelo crime de corrupção passiva. A
decisão marca uma dolorosa derrota para o PT.
Os ministros Joaquim Barbosa, Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Marco Aurélio, Cezar Peluso, Celso de Mello e Gilmar Mendes consideraram que o deputado petista pode ser considerado corrupto porque aceitou 50 000 reais do publicitário Marcos Valério para favorecer a agência de publicidade SMP&B, do publicitário mineiro, em um contrato da Câmara dos Deputados. Apenas o revisor da ação penal do mensalão, Ricardo Lewandowski, e o ministro José Antonio Dias Toffoli, intimamente ligado ao PT, absolveram o congressista. O presidente da Corte, Carlos Ayres Britto, ainda não se manifestou e vai votar na abertura da sessão plenária desta quinta-feira.
A condenação no STF praticamente sepulta a trajetória política do petista. Em 2006, João Paulo escapou da cassação em votação secreta no plenário por margem de apenas um voto. Com o novo revés, a condenação implode sua candidatura a prefeito de Osasco (SP) – segundo aliados, ele deve anunciar a renúncia ainda nesta semana.
Os ministros Joaquim Barbosa, Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Marco Aurélio, Cezar Peluso, Celso de Mello e Gilmar Mendes consideraram que o deputado petista pode ser considerado corrupto porque aceitou 50 000 reais do publicitário Marcos Valério para favorecer a agência de publicidade SMP&B, do publicitário mineiro, em um contrato da Câmara dos Deputados. Apenas o revisor da ação penal do mensalão, Ricardo Lewandowski, e o ministro José Antonio Dias Toffoli, intimamente ligado ao PT, absolveram o congressista. O presidente da Corte, Carlos Ayres Britto, ainda não se manifestou e vai votar na abertura da sessão plenária desta quinta-feira.
A condenação no STF praticamente sepulta a trajetória política do petista. Em 2006, João Paulo escapou da cassação em votação secreta no plenário por margem de apenas um voto. Com o novo revés, a condenação implode sua candidatura a prefeito de Osasco (SP) – segundo aliados, ele deve anunciar a renúncia ainda nesta semana.
Além de condenar Cunha, a maioria também decidiu pela condenação de
Marcos Valério e seus ex-sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz por corrupção
ativa (oferecer vantagem indevida) e peculato em relação aos desvios na Câmara.
Desvios no Banco do Brasil
Até agora, todos os dez ministros que votaram decidiram pela condenação do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato por corrupção passiva e peculato e de Marcos Valério e seus sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz por corrupção ativa e peculato. Oito dos dez ministros votaram condenação de Pizzolato por lavagem de dinheiro - Marco Aurélio votou pela absolvição e Rosa Weber não analisou o crime.
Até agora, todos os dez ministros que votaram decidiram pela condenação do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato por corrupção passiva e peculato e de Marcos Valério e seus sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz por corrupção ativa e peculato. Oito dos dez ministros votaram condenação de Pizzolato por lavagem de dinheiro - Marco Aurélio votou pela absolvição e Rosa Weber não analisou o crime.
O Ministério Público acusou o ex-diretor de
Marketing Henrique Pizzolato de receber R$ 326 mil em propina para beneficiar
agência DNA Propaganda, de Valério. Ele também teria autorizado, diz a
denúncia, o repasse de R$ 73,8 milhões do fundo Visanet para empresa de Marcos
Valério.
nome: samuel oliveira
ResponderExcluirComentarios: sugestão para o supremo já¡ que estão condenando,mas comosabemos entre condenar e cumprir pena prevista na lei pelo menos aqui é algo muito diferente,
então eles possam cuprir media socio educativa,varrendo as ruas das principais capitais 8 hoas por dia.
judiciario o brasileiro,vergonha do brasil!