Greve de
servidores deve continuar
Governo ofereceu reajuste de 15,8% parcelados até 2015
A semana vai ser de muitas discussões e mobilização
dos 850 mil servidores públicos federais representados pela Confederação dos
Servidores Públicos Federais (Condsef), em torno das reivindicações que fazem
ao governo para acabar com a greve. O movimento ocorre de forma parcial em
todos os estados e no Distrito Federal. Na avaliação do presidente da entidade,
Josemilton Costa, "o governo não deverá rever, pelo menos de
imediato", o percentual de reajuste de 15,8%, parcelado até 2015.
Segundo Costa, até o dia 31 de agosto, data-limite
para que o Executivo envie decreto ao Legislativo, com a previsão orçamentária
da folha dos servidores para 2013, a categoria continuará pressionado o
governo. Para esta segunda-feira, está marcada nova reunião dos servidores com
o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão, Sérgio Mendonça. Ele se encontrou com os grevistas na sexta-feira e
nesse sábado, mas para a Condsef "as conversas não resultaram em
avanços".
O governo vem fazendo negociações em separado com
algumas categorias. Na terça-feira está prevista nova reunião com servidores da
Polícia Federal. Os delegados e peritos, que não fizeram greve, estão entre as
categorias que receberam proposta de reajuste de 15,8%.
Para Josemilton Costa "não é possível a suspensão
imediata da greve mesmo que o governo faça uma contraposta melhor, pois os
resultados das reuniões têm que ser levados às bases nos estados e uma resposta
só é possível em um espaço de três dias, depois que as assembleias tomam a
decisão".
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